sábado, junho 6

Juntos ao luar!

Quando se contemplam ao luar John e Savannah sente-se invadidos pela força do amor.
Nunca nada lhes pareceu tão puro e bonito. Mas a realidade é que as suas vidas vão ser abaladas por alguns acontecimentos.
A carreira de John obriga-os a estar longe e as saudades tornam-se num sentimento muito presente.
Eles vão ter de tomar decisões e contornar a saudade.

Um romance de Nicholas Sparks, que nos faz perceber melhor do que nunca a força do amor e o que significa amar alguém.

Aproveita e lê este livro ;)

Dia Mundial do Ambiente 2009 – União na luta contra as Alterações Climáticas

Num ano decisivo para o combate às Alterações Climáticas, o lema do Dia apela à união dos cidadãos na defesa desta causa comum. O México foi o país escolhido como anfitrião das celebrações que em Portugal decorrerão na Paisagem Protegida da Serra do Açor.
O dia Mundial do Ambiente é comemorado desde 1972, quando foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas para marcar o início da Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano. A data pretende consciencializar a população mundial sobre o ambiente e potenciar atenção e acção políticas. Em 2009 o dia é dedicado às Alterações Climáticas que serão tema de uma Conferência Internacional que decorrerá em Copenhaga antes do fim do ano e onde se assinará um protocolo pós-Quioto. O lema de 2009 é então “O seu planeta precisa de si – una-se para combater as alterações Climáticas”.Simbolicamente, o anfitrião das celebrações deste ano é o México, país que tem vindo a ganhar notoriedade na luta contra as Alterações Climáticas, de que a crescente participação nos “mercados do Carbono” é um bom exemplo.
Em Portugal o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) celebrará a ocasião na Paisagem Protegida da Serra do Açor, que se associa à Biblioteca Municipal de Coja durante o mês de Junho na divulgação de trabalhos na área da Conservação da Natureza e Biodiversidade.

Desnutrição

A desnutrição tem origem numa dieta mal planeada ou numa carência de nutrientes importantes, as pessoas não comem as calorias necessárias o que vai provocar uma carência de vitaminas, proteínas e micro nutrientes.Estas insuficiências reduzem a capacidade do nosso organismos resistir às doenças. É uma doença que pode aparecer em qualquer idade, apenas depende da pessoa. Os jovens actualmente são os mais afectados, pois cada vez mais tem a ideia que são muito gordos e precisam de dietas rápidas e eficazes, e acabam por em vez de fazer uma dieta aconselhada pelo medico, deixar simplesmente de comer! É importante que os pais tenham noção disto, pois o papel deles é alertar os seus filhos para todos estes problemas. E aos jovens aconselho a terem cuidado com o tipo de amigos que escolhem para acompanhar todos os dias. Espero estar a ajudar!

Blog

Turma, para quem quiser visitar o meu blog sobre a minha causa:

http://terraeagua.blogs.sapo.pt

Desemprego nos jovens

A taxa de desemprego nos jovens com menos de 25 anos, em Portugal, subiu perto de 2%, entre Junho do ano passado e Junho deste ano, situando-se nos 18%. Segundo os últimos dados do Eurostat, nesta faixa etária, o desemprego, no nosso país, está acima da média da Europa a 27, que se ficou pelos 15,5%, e da média nos 13 países da Zona Euro, que se situou nos 15,1%.
O desemprego, no nosso país, ficou acima da taxa média de 6,9%, registada na União Europeia e na Zona Euro, uma percentagem que representa o nível de desemprego mais baixo de sempre.
Em Portugal, as mulheres continuam a assinalar níveis de desemprego mais elevados. O Eurostat regista uma percentagem de 9,3% de desemprego feminino (um aumento face aos 8,9% do mesmo período) e de 6,6% nos homens. Tanto nos homens como nas mulheres, a taxa de
desemprego é superior à média da UE e dos países da Zona Euro.

sexta-feira, junho 5

Um mundo de imagens

Depois da visita à Exposição World Press Cartoon, achei que dentro do tema sobre o qual eu tenho de escrever, os cartoons que lá estavam eram uma perfeita fonte de inspiração. Através daquela exposição, podemos perfeitamente notar denominadores comuns, percebermos claramente quais os assuntos ou personalidades que são as principais “vitimas” dos media. A mira da Imprensa está sempre apontada, só falta a precisão para disparar no momento certo. E isto meus fiéis leitores, é o segredo dos media.
Vou então fazer a “lista dos mais procurados dos media”,uma coisa ao estilo Velho Oeste. Desculpem a desilusão, mas a recompensa não é para nós pessoas-que-não-ligadas-aos-media. Também não a merecíamos. A única coisa que vemos é ver os duelos, porque quem tem de disparar não somos nós. Bem, mas então deixemo-nos de conversas, e partiremos para o importante.
1º Lugar – Crise mundial
Acho que é unânime. A crise mundial está tão presente nas desculpas que damos para tudo de mal que fazemos (se roubamos não é porque queremos, é da crise; se não damos nada a ninguém não é por sermos invejosos, é a crise) como na imprensa, e logo nos cartoons. Acho que as crianças de agora aprendem a dizer a palavra crise antes de aprenderem a dizer “papá” ou “mamã”. A crise e os media andam de braços dados. A crise, essa oportunista convencida gosta de aparecer de vez em quanto e moldar todo o mundo à sua volta. Gosta da imprensa, pois esta dá-lhe a atenção que pretende. A imprensa tem na crise um baú de assuntos intermináveis com ela ligados, pois afinal há sempre um analista que tem uma nova teoria sobre as razões da crise, e há montes de fábricas ainda por fechar e que dão “óptimas” entrevistas com as pessoas que acabaram de ser despedidas e que claro, não vão estar com papas na língua e que com alguma sorte vão criticar tudo o que lhe aparece á frente!
2º Lugar – Barack Obama
Conhecem a expressão “namoradinha da América”, aquilo que costumam chamar às modelos e actrizes e afins que estão na berra no país do tio Sam? Pois, tirem o cavalinho da chuva as Paris Hilton da terra da Liberdade, pois Barack Obama tirou-vos o estatuto. Barack Obama é o novo “namoradinho da América”, aliás não só da América, do mundo! Se a imprensa não perdoa as Paris Hilton do mundo, com certeza também não vai perdoar Barack Obama. Mas este tem reflexos rápidos (reentrando outra vez na metáfora do Velho Oeste) e a abordagem que faz de Obama, é certamente diferente da que faziam e Bush. Obama, faz transparecer através dos media uma imagem de mudança e esperança. Isto, até através dos cartoons se pode verificar.
3º - Guerra no Iraque
E por último mas não menos importante, a guerra no Iraque. Nos últimos tempos este conflito não tem tomado tanto os jornais como dantes, mas na exposição pode-se verificar uma forte referência a esta guerra. Achei especialmente elucidativo um cartoon, que inspirado na famosa fotografia dos soldados americanos na 2ª Guerra Mundial a levantar a bandeira americana em Iwo Jima, mostra um grupo de soldados que levantavam não a bandeira, mas sim uma torre de exploração de petróleo. Acho que relativamente à guerra do Iraque, os cartoons disseram mais do que por vezes os noticiários, daí a importância destes. Aliás, em muitos dos cartoons estavam representadas coisas que muitas vezes não se vêm nos jornais ou nos telejornais, porque se for bem a ver, a imagem sempre é mais suave, e há sempre uma desculpa. As palavras são claras directas, as imagens já são do tipo – “Ai foi assim que você interpretou o meu desenho? mas olhe que não tem nada a ver com isso…”

quinta-feira, junho 4

A Federação da Construção, presidida por Reis Campos, fala em "bomba relógio" preste a explodir em 2009

É uma relação de causa efeito que deve ser feita com cautelas, mas a Federação da Construção não tem receio em assumi-la: a probabilidade de o número de desempregados crescer em 2009 com mais 95 mil casos, a somar aos 68 mil que já há, só poderá ser evitada, se o Governo fizer uma aposta directa e clara na reabilitação urbana, permitindo, com ela, relançar o sacrificado segmento de produção de edifícios.
A posição da federação foi avançada ontem numa conferência de imprensa destinada a apresentar as perspectivas de desempenho do sector para 2009. A federação diz que em causa está "uma bomba relógio", que poderá explodir em 2009, caso não se avance com um plano de dinamização e relançamento do segmento da habitação.

Nos cálculos apresentados pela Federação da Construção, estes 95 mil desempregados podem surgir apenas no segmento habitacional, aquele que mais dificuldades tem vindo a sentir (a produção caiu só no ano passado mais de 10 por cento, e, em termos acumulados, mais de 40 por cento desde 2002) e que mesmo assim continua a ser o que tem mais peso no sector, representando 38 por cento da actividade total das empresas portuguesas.

A habitação absorve cerca de 60 por cento do total do emprego do sector, que conta com 350 mil empregados. Diz a federação que este emprego está inflacionado, porque a redução a que assistiu nos últimos anos consecutivos de crise foi "apenas" de 12,5 por cento, ou seja, metade da quebra registada na produção global do sector, que foi de 25 por cento. No caso de se vir a registar uma quebra de emprego equivalente à já registada na produção, a fileira de desempregados vai engrossar com mais 95 mil postos directos.

Verdade

http://www.metacafe.com/watch/2171188/the_truth_about_commercials/

Quando vemos um anúncio nem sequer pensamos no que está por trás. Há toda uma preparação, mas agora incido-me na edição do anúncio. Deliciem-se com a verdade dos anúncios.

(Por motivos que me são alheios não consegui incluir o video)

quarta-feira, junho 3

Sabias que

Sabias que ... Um pedaço de uma estrela de neutrões do tamanho de uma cabeça de alfinete pesaria um milhão de toneladas. Ja reparaste como o ser Humano perante coisas supostamente tão mediocres, se torna insignificante? Se prestarmos mais atenção a estas pequenas coisas conseguimos descobrir algo que nos cativa, e vão ver o quão supreendente e gratificante essas curiosidades se tornam para nós

Os elevados níveis de poluição

Os elevados níveis de poluição

Muitos países aparentam em pleno século XXI ainda não saberem o que é o Protocolo de Quioto e Portugal não é excepção, pois bem o protocolo de Quioto foi assinado em 1997 entrando em vigor em Fevereiro do ano de 2005, sendo ratificado por 155 países. No final do ano de 2004 a associação Quercus alertou para o facto de Portugal não estar a conseguir sequer estabilizar para depois diminuir as suas emissões de gases de efeito de estufa. Recentemente o acordo estabelecido entre os EUA – Ásia sobre as alterações climáticas poderá trazer danos ao protocolo de Quioto e deixou a presidência inglesa embaraçada pois no conseguiu inserir Washington dentro dum acordo climático na recente G8. Os EUA criaram uma parceria para o Desenvolvimento Ásia Pacifico, juntando a China, a Índia, o Japão, a Coreia do Sul e a Austrália. Estes países juntamente com os EUA representam mais de 50% das emissões mundiais de gases de efeito de estufa e esta parceria não inclui metas para a diminuição de reduções. Mais uma tentativa de retirar importância ao protocolo de Quioto e uma mensagem destinada ao Mundo de forma a mostrar o grande poder destas potencias e alertar para as tecnologias sem se preocuparem com metas.
Algumas das conclusões finais da Conferencia em Joanesburgo, alertam para as energias renováveis e para se ter especial atenção ao protocolo de Quioto, protocolo este que é base no ponto relativo ao aquecimento global. A UE pressionou durante esta conferência para que em 2015 dez por cento do total da energia consumida, tivesse origem em energias renováveis, mas rapidamente voltou atrás perante a oposição dos EUA e dos países da OPEP, a quem não interessa esta medida. Tornar as questões ambientais um direito do homem foi, para os responsáveis mundiais reunidos em Joanesburgo, a única forma de reforçar as leis existentes. O director executivo do Programa das Nações Unidas para o Ambiente, Klaus Toepfer afirmou que a degradação ambiental afecta maioritariamente a população mais pobre, que necessita, por isso, de ser protegida. E é também por esta razão que este responsável afirmou que «a integração dos direitos ambientais na lista dos direitos humanos deve ser o caminho a seguir». Um documento elaborado por magistrados reconhece também que a aplicação dos tratados ambientais internacionais necessita de fiscalização e de normas de aplicação, uma proposta que não fica muito distante da ideia do Parlamento Europeu de uma Organização Mundial do Ambiente e um Tribunal Internacional de crimes ambientais
É bem verdade que o Protocolo de Quioto e seu poder de geração de obrigações aos países que ainda não atingiram a plenitude da necessidade mundial de contenção da poluição e redução dos efeitos climáticos por ela provocados, mas não há como negar que são factores de suma importância para a mudança dos paradigmas ambientais no planeta, hoje voltados ao desenvolvimento sustentável.
Espera-se que, num futuro próximo, as determinações do Protocolo de Quioto possam obrigar os países responsáveis pelos altos níveis de emissão de poluentes, como os EUA, a Rússia e o Canadá, cujos interesses internos ainda são factores de resistência aos acordos internacionais acerca da necessidade da estabilidade climática no mundo.
O Reino Unido e a Suécia são os únicos países europeus signatários do Protocolo de Quioto capazes de cumprir os seus objectivos de redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), ao ritmo actual do seu desenvolvimento económico, revela hoje um estudo do IPPR, instituto britânico de investigação em políticas públicas. Seguindo uma classificação com base numa escala de cores, o IPPR atribuiu o verde ao Reino Unido e Suécia; laranja à França, Grécia e Alemanha e vermelho aos restantes dez países, entre eles a Itália e Espanha. Segundo Tony Grayling director associado do IPPR “Aproximamo-nos do ponto do não-retorno para as alterações climáticas, restando-nos pouco tempo para começar a reduzir, mundialmente, as emissões de gases com efeito de estufa”.
É pois vital que os países da UE cumpram as suas promessas de redução da poluição e devem agir agora para cumprir Quioto através, por exemplo, da poupança de energia e do investimento nas energias renováveis.

Internet

Vou ter de aprender linguagens de programação?

Não. Se sabe trabalhar com um processador de texto ou com uma folha de cálculo, não terá quaisquer problemas em navegar na Internet. Terá de se familiarizar com o software da Internet, mas a utilização deste é bastante fácil, na maior parte dos casos. O maior problema encontrado por quase todas as pessoas foi a configuração inicial, mas, com os materiais de iniciação à Internet existentes hoje em dia, isto também deixou de construir um problema.
Após estar on-line, a maior parte das pessoas acede à Internet através de um programa gráfico baseado em símbolos, cuja utilização é em tudo semelhante à utilização do Windows ou de um Macintosh. Na World Wide Web - a parte mais popular da Internet - nem sequer terá de escrever: tudo é acessível através de cliques no rato.
O único caso em que poderá ter de utilizar comandos de UNIX - a «linguagem» tradicional da Internet - é se utilizar o Telnet, para se ligar remotamente a um computador que funcione com o sistema operativo UNIX, isto é algo que muita gente evita fazer.

Posso navegar na Internet mesmo se não souber trabalhar com computadores?

Tal como foi dito anteriormente, pode utilizar a World Wide Web mesmo sem escrever - tudo o que tem de fazer é colocar o ponteiro do rato sobre a área pretendida e fazer clique. É tão simples como isto. Se nunca teve qualquer contacto com computadores, encare a Internet como a sua grande oportunidade.
Deixe de pensar nos computadores como uma tecnologia moderna assustadora. Só há uma maneira de aprender a trabalhar com computadores: arranje um e utilize-o.

terça-feira, junho 2

Auto-Retrato

“Auto-Retrato aos 15 anos… À maneira de Graciliano Ramos”

Nasceu em 1993, em Cascais
Altura: 1,69
Sapato nº39
Adora conviver, odeia estar sozinha.
Tem ódio as pessoas cínicas e snobes
Odeia que lhe mintam.
Usa óculos.
Comida preferida: Lasanha
Fruto preferido: Manga
Bebida favorita: Coca-Cola
Adora o frango assado da Casa Adão

É dependente do telemóvel e do mp3
Não é muito amante da leitura
Adora crianças.
Espera ter como profissão futura Educadora de Infância e Actriz.
A família e os amigos são as pessoas mais importantes da sua vida.
Não tem melhores amigos, tem grandes amigos.
É muito teimosa e odeia ser contrariada.
Adora escrever
Grupo musical predilecto: Linkin Park
Ouve música quando esta triste
Adora andar de bicicleta e sentir o vento na cara
Odeia quando se zanga com a irmã e com a mãe.

Seu ídolo: O seu Avô
Adora passar ferias com os seus primos
Odeia chuva
Odeia levantar-se cedo
Estação do ano preferida: Verão
Adorava casar e ter uma filha
Espera ser feliz

Vamos dar um passeio?


Passear é das coisas mais simples de se fazer e que tanto prazer nos dá. Quantos de nós quando temos um bocadinho livres ficamos agarrados ao computador ou á internet, em casa básicamente a "morrer" quando podemos ir lá para fora, para a rua, para algum lado passear, é tão fácil. Basta pegarmos nas nossas perninhas e fazer delas algo útil. Há inúmeros sitios que podemos visitar, como parques, museus, palácios, praia, ou simplesmente sairmos de casa para ir comer um gelado.

Passear como já referi, implica pôr as nossas perninhas em movimento (que tanto precisam), assim é uma forma rápida e baratinha de fazer algum exercicio fisico. Já para não falar da mente, porque sim, faz muito bem á mente! Faz-nos ficar mais alegres, bem-dispostos do que passar o dia em casa sem ver o sol, é aborrecido!

Por isso sai á rua, convive, passeia, namora, vê o sol e sê feliz :)

segunda-feira, junho 1

Uma viagem de auto-conhecimento

Foi tudo num daqueles dias em que se não me levantasse da cama não iria importar tanto ao mundo lá fora. Não iria fazer tantos estragos. Estava deprimida, tinha acordado naquela manhã a pensar em tudo aquilo que andava a fazer na minha vida, talvez não fosse o mais certo ou errado, ou nem fosse essa a questão. Aquilo que estava em causa era aquilo que me estava a por assim e aquilo que eu estava a fazer a minha própria vida. Comecei então a pensar, sentada na minha cama a olhar pela janela a ver o sol a aparecer, como que se só eu e o sol não tivéssemos parado. O tempo parou, a televisão que estava ligada parou, tudo. Mas os meus pensamentos pareciam que tinham ganho asas e velocidade. Não paravam de me passar coisas na cabeça daquilo que tinha feito, das consequências que tinha tido, e da forma de voltar para trás nisso mas a andar para o futuro. Não tinha feito as melhores escolhas, em termos de amigos, de saídas, do que dizia, decididamente estava a entrar num momento arrepiante de retorno e arrependimento. Foi então que sem eu dar conta, e como que num passo de magia a minha mãe entra nesse mundo em que estava. Sentou se ao meu lado na cama, e falamos de tudo o que na minha cabeça estava a asucrinar. Ela foi como que um anjo que ali aterrou, e sem pedir nada em trocar fez me ver a forma como eu devia avançar. Sem mais estragos, nem arrependimentos. Foi uma luzinha muito reluzente no topo do buraco em que me tinha enfiado e uma corda para eu subir. Num estalar de dedos tudo voltou ao normal. O sol continuou a subir, a televisão continuou, e a minha mãe já não estava ao meu lado. Fez me pensar que não tinha um feitio fácil, e precisava de ouvir mais aqueles que sabiam as coisas. Não me deixar levar tão facilmente, nem por pensamentos nem atitudes. Aquele anjo foi realmente uma lufada de ar fresco e uma resposta a um pedido de socorro.

Ah-ah

Durante a campanha do PS, durante aqueles minutos horriveis de oratória reles mas pensada na televisão generalista, ressaltou uma frase. A senhora que apareceu estava a fazer perguntas que pressupunham convencer da magnificiência do partido, e perguntou: "Quem é que em 2004 reuniu as condições para irmos ao Euro?" A minha resposta é, "o quê?"
Estamos em crise, temos de reduzir os custos, temos de organizar melhor a politica interna, não há dinheiro. Mas tentam convencer a população de que terem gasto milhares de euros em campos de futebol, é algo bom que fizeram pela população. Foi sem dúvida extasiante, o Euro2004, mas o investimento foi algo que a meu ver não é de todo justificável, visto que os campos não estavam degradados ao ponto de ser impossível jogar, mas sei que era uma das condições. De qualquer maneira, não é isto que está em questão. O que pergunto agora é como é que uma coisa como o Euro 2004 pode ser uma das glórias do PS?
O futebol para a nossa população tem tanta importância quanto o pão que davam aos romanos como distracção do que está mal. Se não acreditas em Deus, acredita no poder da bola, vais-te sentir melhor. Uns quantos atrás da bola e demasiados com os olhos postos nela e o mundo até parece um sítio melhor. Problemas? Graças à Bola, não há. O futebol é mais do que um desporto, é uma religião, sim. Futebol, cerveja e meninas. Um desperdicio de milhões? , não me parece
. O Cristiano Ronaldo, que nem sabe falar, merece muito mais centenas de euros por uma hora a andar atrás de uma bola do que alguém que passou cinco, seis, dez, vinte ANOS a aprofundar os seus conhecimentos em prol do desenvolvimento. Melhor, já está marcado o próximo Mundial em Portugal. Não estou dentro do assunto, mas pelo que percebi vai ser patrocionado por Portugal e Espanha, o que já desculpa minimamente, mas, apesar disso não consigo deixar de criticar.
AInda dizem que as crianças não sabem do que falam. Desafio-vos a não concordarem comigo. É assim que comemoro o Dia da Criança. Mostrando que agora, e cada vez mais cedo, nós, adolescentes, estamos mais atentos aos erros do país. Porque será?

Obesidade nos Jovens

Mais de 90% dos jovens obesos portugueses têm, além do excesso de peso, outro factor de risco cardiovascular associado. Pelo menos 44% acrescentam à obesidade uma tensão arterial elevada e níveis de colesterol acima do normal, pelo que poderão sofrer um enfarte de miocárdio aos 40 anos. Os dados constam de um estudo da Sociedade Portuguesa de Pediatria, e foram divulgados no VIII Congresso Mundial de Adolescência, em Lisboa.
Através da consulta dos processos clínicos de 217 adolescentes seguidos na consulta de Obesidade da Clínica Universitária de Pediatria do Hospital de Santa Maria, entre 2001 e 2004, a responsável pelo estudo, Helena Fonseca, avaliou a prevalência de factores de risco cardiovascular em jovens entre os 12 e os 18 anos. Em 87,5% dos casos, foi encontrada história familiar de doenças cardiovasculares e em 40% havia diabetes na família.
"São números assustadores, que estes jovens devem conhecer, para entenderem que correm risco de vida", diz Helena Fonseca. Aos técnicos de saúde cabe "agarrar estes adolescentes, fazer-lhes ver que têm de emagrecer, não só para se sentirem melhor com o seu corpo, mas para não terem complicações aos 40 anos", diz.
Segundo Isabel do Carmo, endocrinologista no Hospital de Santa Maria, "a insatisfação com o corpo leva, habitualmente, a um descontentamento que potencia o efeito adverso da imagem corporal, o que, por sua vez, leva a medidas pouco saudáveis de controlo de peso". Estima-se que 80% dos adolescentes obesos se transformam em adultos obesos.

Uma viagem de auto-descoberta

Era uma aldeia desconhecido a estrangeiros. Uma aldeia onde os habitante viviam humildemente, vivendo do campo e da pecuária. Nessa aldeia todos viviam em comunidade e a palavra infelicidade não era lá pronunciada. A rotina diária era feita com enorme paz e harmonia. Ninguém sabia o que era o mundo para lá do horizonte, mas também ninguém queria saber, pois estavam satisfeitos com a sabedoria popular passada de pais para filhos, que acreditavam ser a única coisa que precisavam de saber. Ninguém tinha a ânsia de descobrir um mundo novo. Ninguém excepto Maria.
Maria tinha passado a vida perguntando-se de como seria a vida noutros locais. Imaginava seres bizarros de línguas estranhas e animais gigantes que passeavam nas ruas. Pensava se noutros locais as pessoas eram tão felizes como na sua aldeia. O desconhecido assustava-a e atraía-a. Todos os dias, ao fim da tarde, Maria sentava-se no topo da montanha mais alta de sua aldeia, na tentativa de poder ver até mais longe. Mas a vista era sempre muito desfocada pela altitude e pela nebulosidade. Do topo da montanha Maria conseguia ver também o rio que abastecia a aldeia de água. Tentou inúmeras vezes segui-lo para ver onde começava e acabava, mas nunca conseguiu encontrar o seu fim ou principio. A sua curiosidade era tanta que Maria tomou uma decisão: Quando fizesse dezoito anos iria fazer uma viagem pelo mundo. Os anos foram passando e a vontade de descobrir de Maria foi aumentando, até que chegou aos dezoito anos. No dia do seu aniversário, toda a aldeia celebrou, como sempre acontecia. Maria estava feliz mas sabia que tinha uma notícia difícil a comunicar à aldeia. Nunca ninguém tinha anteriormente saído da aldeia, pois sempre foram contadas histórias pelos mais velhos de como o mundo para além da aldeia só tinha meia dúzia de metros e depois existia um grande vácuo, um buraco negro e que era aí o fim do mundo. Maria, que tinha uma mente crítica, sempre desconfiou dessas histórias pois achava que uma beleza tão bela como a da natureza não poderia reduzir-se ao espaço da sua aldeia. E além disso de onde viriam os pássaros que vêm na Primavera? Onde acabaria e nasceria o rio da aldeia?
Maria esperou que todos ficassem em silencia para fazer o seu anúncio. Toda a aldeia ficou em choque. Perguntavam-se porque razão quereria Maria sair da aldeia, se lá era tão feliz! Maria respondia que aquela era uma felicidade sem esperança, sem a expectativa de algo melhor. O seu pai perguntou-lhe: - “ filha, porque queres sair da aldeia, então tu não sabes que para além da aldeia só existe o abismo?” Ao que Maria respondeu: - “ se só existe abismo então porque estão tão preocupados? eu quando sair da aldeia e vir que há nada volto para trás e nunca mais volto a chatear ninguém com isto!” Perante este argumento a aldeia teve de respeitar a sua decisão, pois apesar de não acreditarem nas histórias contadas por eles próprios, os mais velhos tinham de continuar a fazer os mais novos acreditar nessas histórias. Nessa noite ninguém dormiu na aldeia, pois Maria ia partir na manha seguinte. Maria só esperava que as histórias não fossem verdadeiras e que houvesse mais mundo para além da aldeia. De manhã todos se levantaram cedo para se virem despedir dela. Os mais novos esperavam vê-la daí a poucas horas, os mais velhos esperavam apenas voltar a vê-la. Mas Maria prometeu a si própria que acontecesse o que acontecesse, havia voltar à aldeia e partilhar com os seus habitantes as histórias da sua aventura.
Maria finalmente partiu. As pessoas deixaram de a ver devido às grandes muralhas que rodeavam a aldeia. Maria não vê o abismo, mas sim um bosque. Até agora o exterior não tinha nada de maravilhoso, não era muito diferente da sua aldeia. Maria, impaciente, resolveu começar a correr e à medida que ia percorrendo o bosque ia-se apercebendo que não havia fim do mundo nem abismo. Então sorriu. Sempre tinha razão, a sua vontade era de correr para a aldeia e dizer que o mundo não acaba após a aldeia. Mas tinha uma missão, uma promessa que fez a si própria de conhecer o mundo. Pouco depois uma carruagem idêntica às da sua aldeia pára ao passar por Maria. Pela mente de Maria passam mil e uma imagens de seres extraordinários que poderiam sair daquela carruagem. Mas sai um homem, igual a todos os que já havia visto. - “Precisa de boleia menina? vai para a cidade? Maria que não sabia o que a palavra “cidade” significava disse que sim, para não parecer tonta.
Mal chegaram à cidade Maria fica contente por finalmente ver alguma coisa inédita para ela. Aquela cidade nada tinha a ver com a sua aldeia, lá as pessoas não andavam contentes e não falavam umas com as outras. Maria sai da carruagem e percorre as barulhentas ruas da cidade. Subitamente um homem dá-lhe um encontrão, e atrás dele correm senhores vestidos de azul. Uma grande confusão se instala na cidade. Maria ouve dizer na multidão que aquele senhor havia roubado a carteira a outro. Maria sente-se assustada e angustiada, na sua aldeia tal nunca havia acontecido. Foge a correr no meio da multidão e esconde-se pensando em como ter deixado a aldeia pode ter sido o pior erro da sua vida. Talvez ao sair da aldeia houvesse mesmo um abismo…um abismo chamado cidade. Maria, só queria sair da cidade, partir para outro lugar. No beco onde estava sentada, encostada à parede passa por ela uma rapariga, sensivelmente com a idade de Maria. -“O que estás aqui a fazer, não vais ao baile?”- Pergunta a rapariga. Maria diz que não com a cabeça. - “Claro que queres!”- diz a rapariga enquanto puxa Maria pelo braço, levantando-a do chão. As duas raparigas passam no meio da confusão que ainda está na rua devido ao furto da carteira. As duas chegam rapidamente a um edifico antigo, com mau aspecto e num local muito deprimente da cidade. A rapariga diz a Maria que é ali que o baile é. Maria pensa para si própria que aquilo não era nada parecido com os bailes da aldeia, em que todas as pessoas se vestiam a rigor e o salão era enfeitado. Aquela sala era pequena, suja e sobrelotada. A rapariga puxa Maria para um grupo de pessoas e apresenta-a dizendo: -“olá esta é a …como te chamas mesmo?” -“Maria”- responde envergonhada. A rapariga diz que o seu nome é Beatriz, e apresenta Maria ao resto do grupo. Maria resolve meter conversa e pergunta há quanto tempo é que todas aquelas pessoas se conhecem. Beatriz responde que depende, há pessoas que já se conhecem há anos outras há alguns meses. Maria fica a saber que todos os jovens que lá estão são jovens cujos pais morreram ou estão presos, e que não tinham ninguém com quem ficar. - “Então estão completamente sozinhos?”- Pergunta Maria chocada. Ao que Beatriz responde: - “Sozinhos não, temo-nos uns aos outros!”. Maria lembrou-se da sua aldeia, pois lá todos podiam contar uns com os outros tal como naquela pequena comunidade. Maria ficou surpreendida com a coragem e com a união daqueles jovens, que apesar das dificuldades da vida conseguiram encontrar a felicidade. Afinal a felicidade está em todo o lado se se quiser. Beatriz quis depois saber um pouco mais de Maria e esta fala-lhe da sua aldeia, da sua missão, da sua viagem. Os olhos de Beatriz brilham enquanto Maria fala até não se conseguir controlar e perguntar: - “Posso ir contigo?” Maria fica contente e aceita a proposta da amiga imediatamente. As duas combinam partir na manhã seguinte. Ao tardar da noite todo o grupo se reúne para darem as despedidas a Beatriz. Todos estão emocionados, incluindo Beatriz, mas esta, tal como Maria tem um espírito aventureiro e anseia descobrir o mundo. De manhã bem cedo partem e Maria olha para a cidade com outros olhos dos que olhava quando lá entrou. A cidade não era um sítio onde todos eram infelizes, era um sítio onde tínhamos de procurar a felicidade. Maria aprendeu com a cidade que em alturas complicadas da nossa vida, a busca da felicidade é maior e esta sabe melhor.
Maria e Beatriz caminharam e caminharam partilhando as suas experiencias de vida. Chegaram a um sítio onde em frente a um grande portão estava dois homens com uma corneta. Curiosas, as duas raparigas aproximaram-se e perguntaram: - “O que é isto?”- a que um dos homens responde que aquilo era o reino de Moniz. Beatriz, ao ver o ar de dúvida de Maria, diz-lhe que um reino é um território sobre o qual um elemento de soberania, o rei, mandava. Maria achou estranho, pois na sua aldeia ninguém mandava nos outros, viviam todos em igualdade. - “Podemos entrar no reino?”- pergunta Beatriz. -“Sim mas terão de falar imediatamente com o rei, para ver se ele autoriza a vossa permanência no reino”- responde um dos homens. Os grandes portões abrem-se e as duas amigas entram. O reino não era nada como a cidade, lá as pessoas andavam calmamente e sem grandes confusões. Preocuparam-se primeiro em encontrar o rei, e só depois em explorar aquele lugar. Ao andar pelo reino aperceberam-se da miséria que o caracterizava. Casas em ruínas, pedintes, doentes…Era um cenário mais deprimente do que o da cidade. De repente deparam-se com um edifício que sobressaí, um grande palácio com uma maravilhoso jardim. Beatriz diz a Maria que aquela só podia ser a residência do rei e as duas sobem as escadarias que vão dar ao palácio. São interpeladas por um rapaz um pouco mais velho que elas que lhes pergunta o que estão lá a fazer ao que Maria responde: - “somos estrangeiras, viemos falar com o rei”. O jovem rapaz encaminha-as para um grande salão onde o rei está a ter um grande banquete. O jovem interrompe o rei explicando a situação, ao que este as convida a sentarem-se com ele à mesa. As duas raparigas que estavam esfomeadas pegam na comida, mas são imediatamente repreendidas pelo rei, que mostra agora a sua faceta avarenta. O rei pergunta-lhes quem são e o que querem. As duas raparigas respondem que são viajantes e procuram um sítio para passarem a noite. O rei diz que podem mas impõe pesadas condições: As raparigas teriam de dar todos os seus bens para o rei e ainda trabalhar para este com uma renumeração miserável As viajantes associaram logo esta atitude do rei à miséria dos habitantes do reino. Maria pensa que na sua aldeia ninguém se aproveitava de ninguém, todos trabalhavam em conjunto. Beatriz pensa que na sua comunidade ajudavam-se uns aos outros e ninguém passava por cima de ninguém. As duas recusam a proposta do rei, mas este sentiu-se ofendido e ordenou que as duas fossem presas na masmorra.
Maria e Beatriz ficaram sozinhas nas frias masmorras esperando um milagre. De repente o milagre chega. O rapaz que as tinha encaminhado até ao rei, estava agora a libertá-las das masmorras. - “Façam pouco barulho, ninguém pode saber que vos estou a libertar”. As duas raparigas seguem o jovem, saindo do palácio e entrado num labirinto subterrâneo cuja entrada estava disfarçada com um monte de folhas. - “Aqui é onde nós fazemos as nossas reuniões”- Diz o rapaz. -“Nós quem?”- pergunta Maria. - Os que lutam secretamente contra o rei”- diz o rapaz. O nome do rapaz era João, como as raparigas haviam ouvido chamá-lo pelos protestantes. - “Por que é que protestam em silêncio?”-pergunta Beatriz. Uma voz ao fundo responde: - “Porque se o rei descobre destrói as nossas pobres casas e expulsa-nos do reino sem nada”. Maria diz que a vida é muito melhor fora daquele reino e conta a história da sua viagem. Os protestantes, tal como os aldeões receavam a vida fora do ambiente no qual foram criados. Então João diz: - “posso ir convosco na vossa viagem, para ver se de facto a vida é melhor fora do reino?”. Maria responde prontamente que sim, mas João adverte que têm de partir já antes que o sol nasça e dêem pela falta das raparigas.
Os três aventureiros partem à viagem, e durante vários dias não vêm nada sem ser árvores. João pensa para si que o vida no reino não é boa mas é certamente melhor que a floresta. Até que por fim ouvem o som da água a correr. E os três vão a correr, tentando descobrir de onde vinha aquele som. Chegam a um sítio tão belo que é inconcebível para a mente humana. Tinha umas grandes cataratas, árvores em flor que abanavam com a suave brisa, flamingos flutuando graciosamente no lago, veados a comerem a erva verde que cresce junto à cascata. Pensaram os três que aquela viagem tinha valido a pena e Maria teve a ideia de trazer o povo do reino para habitar naquele lugar. João gostava da ideia, mas como levar todo o reino para aquele paraíso sem que o rei notasse? Maria elaborou um plano que se apressou a contar aos dois amigos. Então Maria, Beatriz e João voltam para trás até chegarem ao reino. Maria e Beatriz não podiam entrar no reino, então João entra e espalha o boato no palácio que existe um tesouro antigo enterrado nuns terrenos baldios existentes por detrás das portas do reino. O rei ouvindo estes boatos só se imaginava com as moedas de ouro na mão e no momento organizou a sua comitiva para irem à procura do tesouro. O plano de Maria estava a resultar! Com o rei fora do reino, João avisou os habitantes do reino acerca daquele fantástico território e então ele mais o seu povo partem à viagem. Antes de ir embora João agradece a ajuda das amigas, pois elas mostraram-lhe que quando se arrisca, encontra-se sempre algo de bom.
As duas amigas efectuam agora a viagem de regresso. Falam de quão fantástica a experiência foi. Entretanto chegam à cidade onde Beatriz fica. Beatriz agradece à amiga tê-la incluído na viagem. Beatriz aprendeu que não só ela e a sua comunidade têm problemas, mas que todos os povos têm, mas que se tal como a sua comunidade as pessoas se unirem os problemas são ultrapassados e a felicidade é encontrada.
Maria continuava a viagem sozinha em direcção à sua aldeia. Quando chega lá é recebida com grande entusiasmo e curiosidade. Maria partilha todas as histórias que viveu e também o que aprendeu. Maria aprendeu que apesar de pensarmos que sabemos tudo o que precisamos de saber, há sempre mais qualquer coisa que nos completa como pessoas. É importante irmos para além dos nossos horizontes para alargarmos as nossas alternativas em relação à vida. Maria aprendeu que existem outras realidades diferentes da sua, e que essas realidades também podem ser boas e proveitosas de completar a sua realidade.
Daí em diante, Maria continuou a sentar-se todos os finais de tarde no topo da montanha mais alta da aldeia, mas nem a altitude nem a nebulosidade a impediam de ver o horizonte de uma forma clara e alargada.

domingo, maio 31

Estou cansada...


Por vezes, o cansaço surge. Todos corremos, todos estamos stressados e todos temos os ouvidos a atafulhar de histórias e notícias. Teremos nós direito a uma pausa com KitKat (não é meu objectivo fazer publicidade...)?
Não sei se alguma vez vos aconteceu, mas simplesmente não me apetece ligar a TV para ouvir as notícias, nem tão pouco irei pegar no jornal para me manter a par do que se passa. Gosto de estar informada, mas preciso duma folga. Preciso duma folga de histórias sobre a Conchichina (e existe mesmo!) e de histórias sobre o papagaio da vizinha da outra. Metade do que vemos ou lemos quando queremos estar simnplesmente informados é publicidade (e falo daquela que não interessa a ninguém) e não tenho paciência para isso. E quantas e quantas vezes não andam ali a engonhar, a falar da mesma coisa por semanas afio? Secalhar estão cansados, têm desculpa para se repetir. Então e eu? Às vezes já nem há nada a dizer, mas continua-se, repete-se informação estilo papagaio...(já reparei que hoje estou virada para pagagaios, mas dêem-me um desconto, estou cansada).
Os meios de comunicação não são o que eram. E com leitores cansados como nós, deviam ser um bocadinho diferentes. Por estes e por outros motivos, estou de greve. Meus caros leitores, tenho vindo aqui sempre a incentivar-vos à informação, mas hoje não. Hoje estou cansada...

Viagem de auto-conhecimento

Viagem de auto-conhecimento





Era uma linda tarde de Verão. O sol brilhava como nunca, o céu limpo e azul, os passarinhos cantavam e as folhas das árvores balançavam lentamente com a leve brisa que passava e nos refrescava. Sai de casa, decidi dar uma volta. Andei durante algum tempo e, sentei-me num banquinho do jardim. Daquele banco pude ver as pessoas a passarem, mais alegres do que nunca.
Ao lado do jardim pude avistar um parque infantil, cheio de crianças sorridentes, a deslizarem pelos escorregas amarelos, a voarem alto e mais alto em baloiços, a jogarem a bola, sempre sobre o olhar atento dos pais. Ao olhar para aquelas crianças, lembrei-me de mim, uma pequena e frágil criança que ainda tão nova foi obrigado pelo mundo e pelas circunstâncias da vida a crescer depressa. Mal me lembro da minha infância, e do que me lembro, não são coisas boas. A minha infância foi tão triste que não a desejo nem ao meu pior inimigo. Ao olhar para aquelas crianças lindas, sorridentes, bem vestida, lembro-me da infância que eu sempre quis ter e não tive. Tive uma infância pobre. A minha mãe trabalhava muito e o que ganhava mal dava para nos sustentar, o meu pai era um alcoólico, passava a vida bêbado, batia em mim e na minha mãe, humilhava-nos perante os nossos amigos e familiares, tratava-nos que nem um lixo. Não me lembro de um único carinho vindo da parte dele, não me lembro sequer dele ter brincado comigo, de me ter levado a um parque para infantil. O pai que está presente na minha memória e que me assombra todas as noites antes de conseguir dormir, é um pai duro, rígido, frio, violento, capaz das maiores atrocidades, incapaz de ter um gesto de amor, de compaixão pela sua família ou pela sua única filha. Sempre o culpei do mal que ele nos fez, nunca o perdoei, mesmo depois a sua morte. Ainda não sou capaz.
Para sobreviver a uma infância tão dura e sofrida, fui obrigada a criar barreiras. Infelizmente tornei-me numa pessoa insensível, incapaz de dar e de receber carinho de alguém. Naquele dia, percebi porquê que as minhas relações amorosas nunca davam certo, não fui capaz de me entregar a alguém porque sempre tive medo de ser magoada, medo que o meu companheiro fosse igual ou pior que o meu pai. Ninguém sabe realmente quem sou, ninguém sabe ao certo quais são os motivos da minha dor, ninguém conhece a minha infância, porque a escondi. Os meus sentimos mais profundos estão dentro de uma gaveta, fechei com um cadiado e deitei fora a chave. Os meus amigos dizem que eu sou um poço de alegria, mas eu diria que na realidade sou um universo de solidão. Embora esteja rodeada de pessoas, não consigo deixar de me sentir sozinha.
Enquanto pensava em tudo isso, apareceu uma velhinha e sentou-se ao meu lado. Tentei conter as lágrimas, não queria que uma estranha me visse a chorar. Foi então, que aquela velhinha olhou para mim com os seus olhos azuis da cor do céu e me disse:
- O choro é o melhor remédio para a dor.
Aquelas palavras foram como que remédio santo. Era tudo o que eu precisava ouvir naquele momento. Então, chorei, chorei como nunca tinha chorado em toda a minha a minha vida, chorei muito mais do que as vezes em que vi o meu pai a bater na minha mãe, chorei tudo o que havia para chora, todas as lágrimas que estavam cá dentro por derrama.
Foi uma tarde inesquecível, que permanecerá para sempre na minha memória. Agora já não me sinto tão sozinha, tenho alguém me compreende, que me ouve, alguém que me conhece.

As minhas memórias

As minhas memórias

Lá fora, vejo as árvores abanando com muita força, mostrando a fúria e a pressa que o vento tem em chegar a algum lado que, no fundo não é nenhum. Está um frio de rachar. Estou em casa, com um aquecedor ligado e uma manta sobre os meus pés. O clima de cá é um pouco instável, hora faz frio, hora faz calor. Não tenho outro remédio, senão habituar-me.
Enquanto olho para a janela, lembro o quão diferente esta terra, onde sou estrangeira, é diferente da minha pátria.
Os meus pensamentos são levados pelo vento e, como que por magia, levam-me de volta para o meu país. Angola, uma terra tão rica e tão pobre ao mesmo tempo. Uma terra onde já fui feliz, uma terra para onde um dia hei-de voltar. Relembro a minha casa pintada de várias cores, a figueira no meio do quintal, a vista para o mar e o pôr-do-sol. É impossível esquecer-me do cheiro do mar, das chatas carregadas de peixe fresco.
Lembro-me das minhas brincadeiras de criança (apesar de ainda ser uma criança), dos meus amigos, das festas que juntavam a família inteira e da comida. Jamais em toda a minha vida (embora tenha pouco tempo de vida), provei frutas iguais ao do meu país, têm um sabor único.
Tive de deixar o meu tão amado país, por causa da guerra e da escassez de trabalho, fomos obrigados emigrar para Portugal. Quando decidimos emigrar para cá, foi sempre na esperança de aqui, as nossas vidas seriam muito melhor, de que aqui, encontraríamos oportunidades que naquela altura o nosso país não tinha para nos oferecer.
É óbvio, que a nossa vida financeira melhorou bastante, as escolas são muito melhores, etc. mas a verdade, é que a vida aqui, não tem sido um mar de rosas. Por sermos estrangeiros, a minha deixou de exercer o cargo de professora porque não estávamos legalizados, passou a ser empregada doméstica. Para podermos estar legais, há vezes em que mais de metade do salário é gasto nos documentos. Mas isso é pouco, também sofremos bastante por sermos negros, aqui, senti pela primeira vez o preconceito social. Também foi aqui, onde os meus pais se divorciaram. Para ser sincera, desde ai nunca mais voltei a ser a mesma pessoa. O resto da minha infância, cá em Portugal, prefiro apenas lembrar-me das coisas boas, as más, guardo-as no mais profundo do meu ser, num lugar onde por mais que eu queira, seja difícil, quase impossível de lá chegar.
Não tenho do que me queixar, as coisas podiam ter sido muito piores.
Apesar de tudo, sou feliz aqui, é aqui onde tenho a minha vida, os meus amigos, foi aqui onde eu descobri talentos que estavam escondidos em mim.
Sou feliz aqui, nesse país, que apesar de não ser meu, acolheu-me tão bem.

Ballet Nacional de Espanã



O Centro Olga Cadaval tem o prazer de apresentar o Ballet Nacional de Espanã, uma das companhias de maior projecção internacional e uma embaixadora da cultura espanhola no mundo. Ao longo da sua existência interpretou obras emblemáticas nos teatros mais prestigiados do mundo e obteve o reconhecimento internacional da crítica e do público, arrecadando vários prémios.


O espectáculo será nos dias 5 e 6 de Junho

Relaxa, dança

Começas a ouvir! A ouvir o ritmo, os tempos, a imaginar o teu corpo a mover-se. Quando dás por ti, puxas as mangas da camisa e sentes a música, não ouves mais nada nem ninguém! Tudo o resto te está a passar totalmente ao lado, estás concentrado em cada batida, em cada gesto que fazes. É completamente indiferente se está alguém ao teu lado, talvez estejas numa discoteca, talvez estejas sozinho, perdes a noção do tempo, a noção do espaço. As luzes estão a bater na tua cara, mas tu nem queres saber. Começas a pensar, muito vagamente, nos problemas que te atormentam, e talvez em certas pessoas que te magoaram. Chegas à conclusão que esta noite É TUA! Estão a olhar para ti, sim, estão a comentar, e tu sabes, mas sorris, e cada vez a vontade de dançar é maior. Estás a explodir por dentro, apetece-te fazer tudo aquilo que sabes, tu adoras esta musica, sentes-te bem ao ouvi-la, e muito melhor a dança-la! Já nada te distrai. Há quem grite o teu nome mas tu não estás nem ai. É estranho, nem tu sabes como é possível estares assim. Agora és só tu e a musica! Sentes uma liberdade gigante a apoderar-se de ti, podes ser tudo, podes ser nada se quiseres!De repente, as luzes brilhantes que te batiam na cara, simplesmente param! Paras de ouvir a música, paras de sentir o ritmo, paras de ser aquele ser que só estava aqui fisicamente. Algo mudou, assim, repentinamente! Nem te apercebeste de nada, só sabes que perdeste tudo o que te fazia feliz naquele momento.

Equador


Esta semana irei falar-vos de um livro do qual todos já ouviram falar: Equador.


Este romance, de Miguel Sousa Tavares já foi traduzido em mais de 10 linguas e já vendeu mais de 400 mil exemplares.


O livro passa-se no ano de 1905 quando Luis Bernardo é convidado para o cargo de governador da ilha de S. Tomé. Lá ele descobre o amor e luta pela liberdade dos trabalhadores de roças.


Aconselho este livro a quem se interessar por História

O que é a hepatite B?

A hepatite B é uma doença crónica, que pode ser transmitida sexualmente, por agulhas com sangue infectado, por saliva e leite maternal. Caso seja transmitida, esta doença pode causar cancro do fígado ou até mesmo a cirrose hepática. Esta doença, se não avançar para doença crónica, não tem uma cura específica, apenas se aconselha aos doentes a permanecerem em repouso, não beber bebidas alcoólicas e não tomar medicamentos que sejam tóxicos para o fígado. Caso a hepatite B evolua para doença crónica o tratamento é feito com comprimidos (análogos) que tentam interromper a multiplicação deste vírus. E ainda se esta doença evoluir para cirrose e esta consequentemente evoluir para uma insuficiência hepática é necessário um transplante hepático (de fígado). È preciso prevenir em certos casos, ter em cuidado os efeitos secundários dos medicamentos e o paciente que receber um novo fígado deve ter mais de 65 anos e não pode sofrer de nenhuma patologia grave. Mais uma vez é importante salientar aos jovens que usem métodos contraceptivos fiáveis e façam consultas de rotina aos seus médicos para se caso desta doença, evitar que ela se propague.