http://www.greenpeace.org/portugal/
terça-feira, novembro 24
Petição para pôr fim à comercialização de espécies de peixes de profundidade
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quarta-feira, junho 17
Controlo Ambiental em Obras - Aspectos e Impactes Ambientais
Aspectos e Impactes Ambientais em Obra

Após a identificação dos aspectos e impactes ambientais a considerar em obra, deverá efectuar-se a avaliação da significância dos mesmos, através do recurso a uma metodologia adequada para o efeito.
A metodologia consiste na atribuição de critérios e respectiva escala (quantitativa). Os critérios de avaliação da significância dos aspectos e impactes ambientais são admitidos pela organização.
Seguidamente descrevem-se alguns critérios que poderão ser utilizados:
- Existência de requisitos legais;. Severidade / Dano ambiental;. Frequência ou Probabilidade de ocorrência;. Escala espacial;. Influência na reputação ou imagem pública da organização.
Após a atribuição da escala dos critérios anteriormente referidos aos diversos aspectos ambientais identificados, procede-se à aplicação da função de agregação da classificação dos vários critérios (por exemplo, soma), cujo valor final decidirá a significância/não significância dos aspectos ambientais. Para tal será definido pela organização um valor de significância de referência.
Deste modo, obtém-se os aspectos e impactes ambientais significativos, o que permitirá a definição do Plano de Controlo Ambiental em Obra.
Considerações Legais
Para cada aspecto ambiental identificado deverá considerar-se a legislação em vigor, a qual regulamenta os valores de emissão/descarga, assim como a gestão de resíduos (por exemplo, óleos usados, baterias ou pneus) – separação na origem, transporte e destino final dos resíduos, entre outros.
Deste modo, deverá ser elaborada uma Lista de Legislação Ambiental, que consistirá na listagem dos aspectos ambientais identificados e respectivos diplomas legais associados.
É ainda de salientar que os resíduos devem ser entregues a entidades devidamente licenciadas para o efeito, quer para o seu transporte quer para o destino final.
As questões ambientais têm assumido um papel cada vez mais relevante na qualidade de vida da população e na componente económica de uma organização/região/país. Com efeito, tem vindo a verificar-se uma crescente consciencialização para a necessidade de garantir que todas as actividades se desenvolvem em respeito pelo ambiente, e vão de encontro ao tão desejável desenvolvimento sustentável. Contudo, é de lamentar continuar a verificar-se que na maioria das obras de construção civil não há qualquer controlo/minimização dos impactes ambientais gerados e, mesmo nestas situações, as obras são licenciadas e construídas.Assim, é urgente alterar este panorama. Não se encontrando ainda o Plano de Controlo Ambiental estabelecido legalmente a nível nacional, este Plano deverá ser considerado pela entidade promotora do concurso como requisito obrigatório, definido em caderno de encargos. Tal passará pela consideração de que o proponente/empreiteiro obriga-se a adoptar medidas de prevenção ambiental, de modo a minimizar os impactes ambientais, sendo da sua responsabilidade elaborar o Plano de Controlo Ambiental, o seu cumprimento integral, de toda a legislação vigente em matéria de Ambiente, designadamente o disposto nos diplomas legais relativos aos aspectos ambientais a considerar em obra
terça-feira, junho 16
Energias renováveis
Os incentivos à utilização de energias renováveis e o grande interesse que este assunto levantou nestes últimos anos deve-se principalmente à consciencialização da possível escassez dos recursos fósseis (como o petróleo) e da necessidade de redução das emissões de gases nocivos para a atmosfera, os GEE (Gases de efeito de estufa). Este interesse deve-se em parte aos objectivos da União Europeia, do Protocolo de Quioto e das preocupações com as alterações climáticas.
A utilização das energias renováveis, como por exemplo os painéis solares térmicos e fotovoltaicos, para a produção de calor e de energia eléctrica a partir do aproveitamento da energia solar, é uma forma para a qual Portugal dispõe de recursos de grande abundância, comparando a disponibilidade de horas de Sol por ano com outros países da União Europeia. No entanto, estes devem ser tidos como complementos à arquitectura dos edifícios que não devem descurar o aproveitamento de estratégias de design passivo, como o uso da orientação solar, da ventilação natural, da inércia térmica e do sombreamento, entre outras. Estas estratégias são uma solução bastante vantajosa devido ás condições climatéricas favoráveis para a obtenção de uma maior sustentabilidade nos edifícios em Portugal.
A promoção da eficiência energética e a utilização de energias renováveis em edifícios tem sido feita pela revisão e aplicação de Regulamentos, como o RCCTE e o RSECE, e pela aprovação da criação de um Sistema de Certificação Energética, visando a redução dos consumos de energia e correspondentes emissões de CO2. Pois o sector dos edifícios nos consumos médios anuais de energia em Portugal representam, de acordo com dados do início da década de 2000 da DGE, cerca de 22% do consumo em energia final do país, onde nas grandes cidades este número sobe para 36%. Estes números têm vindo a aumentar cerca de 3,7% no sector residencial e 7,1% no sector dos serviços.

sexta-feira, junho 12
Mês da Utilização Racional dos Recursos Naturais
Utilização Racional de Energia;
Utilização Racional de Água;
Energias Renováveis e Alterações Climáticas.
16h00 – Tertúlia sobre a Certificação Energética de Edifícios(Engª. Margarida Santos da Home Energy);
Circuito com quatro carrinhos solares no exterior do Centro;
16h00 – Tertúlia sobre as Alterações Climáticas (Quercus);
Inauguração da Central de Microgeração Fotovoltaica do Centro;
16h00 – Tertúlia sobre a Utilização Racional da Energia, “O caso do Echo Action” (AMES);
16h00 – Tertúlia sobre a Mobilidade( Engº. Carlos Marques da TIS);
16h00 – Tertúlia sobre a Utilização Racional da Água(Engº. Frederico Vilas-Boas da Fonte Lusa).
Centro Ciência Viva de Sintra, um espaço ambientalmente saudável!
Desertificação
Por esse conceito, a referência à terra inclui o solo, os recursos hídricos de cada país, a superfície da terra e a vegetação ou cultivos. Embora seja antigo, o grave problema que a desertificação traz consigo ganhou destaque mundial quando, no início dos anos 70, milhares de pessoas morreram em consequência da aguda seca que açoitou a África subsariana. Em 1977, foi realizada em Nairobi, no Quénia, a Conferência Internacional das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, que considerou esse fenómeno como um sério desafio e estabeleceu compromissos para reduzir suas consequências.
A Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação entrou em vigor em 1996, depois de ter sido ratificada por mais de 50 países, e seus objectivos são “lutar contra a desertificação e minimizar os efeitos da seca, através da adopção de medidas eficazes em todos os níveis”. Em 1994, a assembleia-geral da ONU designou o dia 17 de Junho como Dia Mundial de Luta contra a Desertificação e a Seca, data que marca o aniversário da adopção da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), as terras secas cobrem cerca de 30% da superfície terrestre do planeta e são habitadas por aproximadamente 900 milhões de pessoas. A FAO atribui a diversos factores a extensa degradação dos recursos naturais das zonas secas do mundo: variações climáticas, uso indevido da terra, práticas agrícolas inadequadas, aumento da densidade demográfica, pressões económicas e mudanças nas estruturas de posse da terra.
Os impactos da desertificação são sentidos em todos os continentes: na região da América Latina e do Caribe – com extensão territorial de 20,18 milhões de quilómetros quadrados – mais de 25% são terras secas. Destas, 70% mostram sinais de vulnerabilidade e graus avançados de desertificação. Há casos emblemáticos do drama que representam a desertificação e as secas. Um estudo feito pela Comissão Centro-Americana de Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCAD) mostra o Impacto Socioeconómico e Ambiental da Seca em 2001 na América Central.
quarta-feira, junho 10
TERRA À TERRA – Projecto de Compostagem Caseira

A Lipor, Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, é a entidade responsável pela gestão, valorização e tratamento dos resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos pelos seus 8 municípios associados: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde.
Os RSU apresentam uma elevada percentagem de matéria orgânica, cerca de 40 % em peso da sua composição, pelo que a recuperação desta fracção representa uma componente fundamental na estratégia da Lipor.A Lipor tem fomentado a gestão sustentável dos resíduos urbanos na sua área de intervenção, adoptando a Prevenção na produção de resíduos como ponto de partida. A compostagem caseira - processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica num material semelhante ao solo a que se chama composto - assume uma posição privilegiada, uma vez que representa um método de prevenção na produção de resíduos na origem, reduzindo-se os custos económicos e ambientais associados à recolha e tratamento desses resíduos. Por outro lado, reduz-se a deposição em aterro da matéria orgânica e, consequentemente, as emissões de gases com efeito de estufa, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população afectada.No seguimento desta estratégia, surge em 2007 o Terra à Terra - Projecto de Compostagem Caseira. O Projecto Terra à Terra visa promover a redução de resíduos ao nível das habitações, Instituições e Escolas dos Municípios Associados da Lipor, através da Compostagem Caseira de resíduos orgânicos.Até Abril de 2009 já foram entregues 1655 compostores.
De acordo com o Projecto “Avaliar e Valorizar as Emissões de Gases com Efeito de Estufa das Actividades Lipor” realizado pela E.Value em 2008, assumindo o desvio, em média, de 3000 ton/ano de resíduos orgânicos da valorização energética, o Projecto de Compostagem Caseira permitirá evitar a emissão de 528 ton CO2/ ano. Para atingir este objectivo é inerente encarar de extrema importância a execução de um processo de compostagem caseira eficiente, promovendo a minimização da ocorrência no compostor do processo de degradação da matéria orgânica em regime anaeróbio (fermentação) e a consequente emissão de metano. A estratégia adoptada no Terra à Terra permite, portanto, que este projecto não seja uma fonte de emissão de gases com efeito de estufa.O Terra à Terra é um projecto que pretende ser inovador, uma vez que promove de forma activa a mudança de comportamentos e reflexão sobre todos os impactos que uma pequena atitude pode ter sobre o ambiente que nos rodeia.
sábado, junho 6
Dia Mundial do Ambiente 2009 – União na luta contra as Alterações Climáticas
O dia Mundial do Ambiente é comemorado desde 1972, quando foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas para marcar o início da Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano. A data pretende consciencializar a população mundial sobre o ambiente e potenciar atenção e acção políticas. Em 2009 o dia é dedicado às Alterações Climáticas que serão tema de uma Conferência Internacional que decorrerá em Copenhaga antes do fim do ano e onde se assinará um protocolo pós-Quioto. O lema de 2009 é então “O seu planeta precisa de si – una-se para combater as alterações Climáticas”.Simbolicamente, o anfitrião das celebrações deste ano é o México, país que tem vindo a ganhar notoriedade na luta contra as Alterações Climáticas, de que a crescente participação nos “mercados do Carbono” é um bom exemplo.
Em Portugal o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) celebrará a ocasião na Paisagem Protegida da Serra do Açor, que se associa à Biblioteca Municipal de Coja durante o mês de Junho na divulgação de trabalhos na área da Conservação da Natureza e Biodiversidade.
quarta-feira, junho 3
Os elevados níveis de poluição
Muitos países aparentam em pleno século XXI ainda não saberem o que é o Protocolo de Quioto e Portugal não é excepção, pois bem o protocolo de Quioto foi assinado em 1997 entrando em vigor em Fevereiro do ano de 2005, sendo ratificado por 155 países. No final do ano de 2004 a associação Quercus alertou para o facto de Portugal não estar a conseguir sequer estabilizar para depois diminuir as suas emissões de gases de efeito de estufa. Recentemente o acordo estabelecido entre os EUA – Ásia sobre as alterações climáticas poderá trazer danos ao protocolo de Quioto e deixou a presidência inglesa embaraçada pois no conseguiu inserir Washington dentro dum acordo climático na recente G8. Os EUA criaram uma parceria para o Desenvolvimento Ásia Pacifico, juntando a China, a Índia, o Japão, a Coreia do Sul e a Austrália. Estes países juntamente com os EUA representam mais de 50% das emissões mundiais de gases de efeito de estufa e esta parceria não inclui metas para a diminuição de reduções. Mais uma tentativa de retirar importância ao protocolo de Quioto e uma mensagem destinada ao Mundo de forma a mostrar o grande poder destas potencias e alertar para as tecnologias sem se preocuparem com metas.
Algumas das conclusões finais da Conferencia em Joanesburgo, alertam para as energias renováveis e para se ter especial atenção ao protocolo de Quioto, protocolo este que é base no ponto relativo ao aquecimento global. A UE pressionou durante esta conferência para que em 2015 dez por cento do total da energia consumida, tivesse origem em energias renováveis, mas rapidamente voltou atrás perante a oposição dos EUA e dos países da OPEP, a quem não interessa esta medida. Tornar as questões ambientais um direito do homem foi, para os responsáveis mundiais reunidos em Joanesburgo, a única forma de reforçar as leis existentes. O director executivo do Programa das Nações Unidas para o Ambiente, Klaus Toepfer afirmou que a degradação ambiental afecta maioritariamente a população mais pobre, que necessita, por isso, de ser protegida. E é também por esta razão que este responsável afirmou que «a integração dos direitos ambientais na lista dos direitos humanos deve ser o caminho a seguir». Um documento elaborado por magistrados reconhece também que a aplicação dos tratados ambientais internacionais necessita de fiscalização e de normas de aplicação, uma proposta que não fica muito distante da ideia do Parlamento Europeu de uma Organização Mundial do Ambiente e um Tribunal Internacional de crimes ambientais
É bem verdade que o Protocolo de Quioto e seu poder de geração de obrigações aos países que ainda não atingiram a plenitude da necessidade mundial de contenção da poluição e redução dos efeitos climáticos por ela provocados, mas não há como negar que são factores de suma importância para a mudança dos paradigmas ambientais no planeta, hoje voltados ao desenvolvimento sustentável.
Espera-se que, num futuro próximo, as determinações do Protocolo de Quioto possam obrigar os países responsáveis pelos altos níveis de emissão de poluentes, como os EUA, a Rússia e o Canadá, cujos interesses internos ainda são factores de resistência aos acordos internacionais acerca da necessidade da estabilidade climática no mundo.
O Reino Unido e a Suécia são os únicos países europeus signatários do Protocolo de Quioto capazes de cumprir os seus objectivos de redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), ao ritmo actual do seu desenvolvimento económico, revela hoje um estudo do IPPR, instituto britânico de investigação em políticas públicas. Seguindo uma classificação com base numa escala de cores, o IPPR atribuiu o verde ao Reino Unido e Suécia; laranja à França, Grécia e Alemanha e vermelho aos restantes dez países, entre eles a Itália e Espanha. Segundo Tony Grayling director associado do IPPR “Aproximamo-nos do ponto do não-retorno para as alterações climáticas, restando-nos pouco tempo para começar a reduzir, mundialmente, as emissões de gases com efeito de estufa”.
É pois vital que os países da UE cumpram as suas promessas de redução da poluição e devem agir agora para cumprir Quioto através, por exemplo, da poupança de energia e do investimento nas energias renováveis.

sexta-feira, maio 29
Como contribuir para uma reciclagem mais eficiente?
Mais de metade do lixo que produzimos todos os dias pode ser reciclado. Veja o que pode separar em casa e onde depositar os resíduos que não devem ser deitados no lixo indiferenciado.
Porque se devem separar os resíduos recicláveis?Reciclar materiais permite reutilizá-los como matéria-prima no fabrico de novos produtos, diminuindo o uso de recursos naturais (muitos dos quais não renováveis). Além disso, fabricar novos produtos a partir de materiais usados consome menos energia do que a partir de matérias virgens.
O sector dos resíduos contribui significativamente para a emissão de gases com efeito de estufa. Já a reciclagem é o processo de tratamento de resíduos com maior potencial de redução indirecta de emissões de CO2. Num momento em que o combate às alterações climáticas surge como um dos grandes desafios ambientais, é fundamental reciclar.
A reciclagem permite diminuir a quantidade de resíduos que tem como destino final os aterros sanitários, prolongando a vida útil destes últimos e evitando a construção de novos.
Os cidadãos devem participar activamente na correcta separação dos resíduos para posterior reciclagem. Este procedimento não se deve limitar às embalagens, mas incluir todos os resíduos passíveis de ser reciclados, como os óleos usados, electrodomésticos, pilhas, automóveis, etc.
O meu contributo é importante? Para controlar os milhões de toneladas de resíduos originados todos os anos na Europa, foi criada legislação que impõe metas mínimas para a reciclagem de certos materiais, como o papel, vidro, plástico, metal, equipamento eléctrico e electrónico, pilhas e acumuladores, veículos em fim de vida, óleos usados, etc.
Em 2005 deveríamos ter reciclado, no mínimo, 25% dos resíduos que produzimos diariamente. Mas, os valores atingidos ficaram longe da meta. A recolha selectiva perfez apenas 9% dos resíduos produzidos, dos quais nem todos foram encaminhados para a reciclagem (devido aos refugos na operação de triagem).
Quanto aos resíduos de embalagem, há novas metas a atingir até 2011: 22,5% para o plástico, 50% para o metal, 60% para o vidro, papel e cartão, e 15% para a madeira. A sua contribuição é, por isso, muito importante. Não se esqueça de que a separação de resíduos para reciclar não está limitada aos ecopontos. Nos ecocentros também pode entregar outros materiais, como óleos usados, electrodomésticos velhos, madeira, etc.
Como separar as embalagens usadas?Separar em casa as embalagens usadas (metal, plástico, papel, cartão e vidro) é o primeiro passo para a sua reciclagem. Deve ter em conta algumas regras básicas:
se o seu município já faz a recolha selectiva dos resíduos orgânicos (restos de comida, por exemplo) com vista à compostagem, separe-os, então, das restantes embalagens que ainda não podem ser recicladas;
retire tampas e rolhas, pois, na maioria dos casos, são feitas de materiais diferentes da embalagem que vedam;
escorra o conteúdo das embalagens e, para evitar maus cheiros, passe-as por água (frascos ou garrafas de iogurte, por exemplo);
para poupar espaço, em casa e mesmo no ecoponto, espalme as embalagens (caixas, embalagens de cartão para alimentos como o leite ou sumos, garrafas e garrafões de plástico) sempre que possível;
embora práticos, os contentores específicos para separar os resíduos em casa não são imprescindíveis. Os sacos de plástico usados servem perfeitamente. Depois de os utilizar, deposite-os no contentor amarelo do ecoponto;
para colocar os resíduos domésticos no ecoponto, siga as indicações dadas pela autarquia.
Qual a diferença entre ecoponto e ecocentro?O ecoponto é um conjunto de três contentores para recolha selectiva de embalagens usadas: o amarelo (para as de plástico e metal), o azul (para as de papel e cartão, jornais, revistas e papel de escrita) e o verde (para as de vidro). A este conjunto pode, ainda, estar associado um pequeno contentor vermelho para as pilhas.
O ecocento consiste num parque de grandes dimensões, que recebe embalagens usadas e outros resíduos, por exemplo, madeira, entulhos provenientes de construção e demolição, electrodomésticos, móveis, óleos minerais e vegetais, baterias de automóveis, etc. Mas, como nem todos os ecocentros estão preparados para receber os mesmos resíduos, verifique o que pode entregar no do seu concelho.
O que depositar ou não no embalão?
Embalagens de plástico: garrafas e garrafões; sacos de plástico (de supermercado ou maiores), esferovite limpa; garrafas de iogurte; garrafas de óleo alimentar. Embalagens de aço e alumínio: latas de bebidas e de conserva; aerossóis vazios; tabuleiros de alumínio. Embalagens de cartão para líquidos alimentares: pacotes de sumo, leite, vinho, etc. (desde que escorridos).
Caixas de cartão liso e canelado: caixas de cereais; de sapatos e invólucros de cartão, por exemplo. Sacos e papel de embalagem de embrulhoJornais, revistas e papel de escrita
Garrafas de vinho, refrigerantes ou cerveja, boiões e frascos são os materiais por excelência que compõem o casco, destinado a ser novamente fundido.

quarta-feira, maio 27

Que impactes ambientais pode ter a prática desportiva, seja no meio urbano ou em áreas (quase) naturais? Como minimizá-los? Neste artigo é feita uma reflexão introdutória sobre o tema.
O desporto pode ser definido como uma participação organizada que tem por objectivo a manifestação ou o melhoramento das condições físicas e psíquicas de um indivíduo ou grupo de indivíduos, o desenvolvimento das relações pessoais e a obtenção de resultados em competições de todos os níveis. Por outras palavras, pode dizer-se que o desporto, é uma excelente ferramenta social para melhorar a qualidade de vida e a saúde dos cidadãos.
À medida que as sociedades modernas se vão desenvolvendo, o fenómeno do “desporto” vai adquirindo maiores proporções. Mas também são as sociedades mais avançadas as que maior ênfase, colocam na consciencialização social para proteger o seu investimento.
A natureza, é mais uma atracção para se praticar desporto, e existe mesmo, uma relação simbiótica entre ambos, o que pode trazer vantagens e desvantagens para a própria natureza:
Com isto deve ter-se em conta também o planeamento urbanístico das cidades, devido aos problemas inerentes que impedem um bom desenvolvimento das instalações desportivas, como a ausência de espaço, por exemplo. Assim sendo, pode-se começar a pensar em ecologia desportiva, que se poderá ocupar da boa implementação de instalações desportivas, de jogos e de recreio, no ecossistema local.
. Desportos que necessitam de instalações desportivas especificas:
. Desportos que não necessitam de instalações específicas
Não se pode cair no equívoco de se pensar que os grandes problemas do meio ambiente são unicamente gerados pela indústria. A prática físico desportiva e a construção de instalações para estas práticas, contribuem para a degradação ambiental, da mesma forma que a construção de habitações, parques industriais ou até mesmo estradas.
Pode-se falar de uma dupla influência: do meio urbano sobre a instalação desportiva (e sobre os atletas que a usam), e da instalação sobre o meio urbano onde está confinada. As duas são muito importantes, pois o meio onde se realiza o desporto influência muito, tanto psíquica como fisicamente, os desportistas, e não é desejável que a instalação provoque uma deterioração do meio ambiente que a rodeia. Esta deterioração ambiental pode ficar a dever-se a dois factores essenciais:
. Arquitectura inadequada das instalações, desenhos defeituosos, ou materiais inadequados, e
. Como consequência do uso da instalação, altos consumos energéticos, excessiva produção de resíduos, gestão incorrecta das instalações.
As consequências mais importantes podem-se diferenciar-se em impactes directos ou indirectos derivados da prática desportiva:
Há que assinalar que as actividades desportivas que causam mais efeitos sobre o meio natural são as que resultam de impactes indirectos. Se pensarmos no aumento de estâncias de ski, de portos desportivos, e os resíduos que estas instalações produzem, podemos ter uma ideia do impacte que provocam no meio ambiente, sobretudo se não são tidas em conta medidas de prevenção adequadas. As principais causas destes impactes resultam basicamente do seguinte:
. Ausência de educação ambiental.
. Falta de regulamentos sobre os espaços naturais.
. Confusão sobre as competências e administração dos espaços naturais.
. Explosão no tempo e no número de pessoas que usam os espaços naturais
. Escassos recursos, (materiais e humanos) dedicados à conservação e controlo dos impactos no meio.
quinta-feira, maio 21
Primeira evacuação de uma ilha devido ao aquecimento global
A primeira deslocação de toda a população de uma ilha devido ao aquecimento global (provocado pelo homem) começou nas ilhas Carteret, na Papua Nova Guiné, onde a subida das águas ameaça o local, cujo ponto mais alto está a apenas 170 centímetros acima do nível do mar.
Nas pequenas ilhas do Pacífico, que têm o nome do navegador britânico que as descobriu em 1767 (Philip Carteret), vivem cerca de 2600 pessoas.
As primeiras cinco famílias já se mudaram para Bougainville, a ilha maior perto a cerca de 80 quilómetros das ilhas Carteret, perto da costa da Papua Nova Guiné, segundo o blogger que escreve para o site Ecologist, Dan Box.
A vida nas ilhas Carteret vem a ficar cada vez mais difícil nos últimos anos: as águas do mar vêm e limpam as ilhas dos frutos e vegetais cultivados, destruindo a sua capacidade de subsistência.
Ironicamente, dizia recentemente um artigo do diário britânico "Daily Mail" a propósito da iminente saída de pessoas da ilha, o povo das Ilhas Carteret, entre a água cristalina do Pacífico, vivam de um modo em que produziriam talvez a menor quantidade de emissões de carbono do mundo – mas foram os primeiros a sofrer de forma tão drástica os seus efeitos. Nas ilhas não há carros, não há electricidade, não há televisão, não há telefones. O contacto com o mundo exterior é a vinda de um navio que traz comida enlatada e arroz de Bougainville.
O jornal britânico "The Guardian" sublinha que estas não são “os primeiros refugiados das alterações climáticas”, lembrando que houve já pessoas deslocadas por alterações climáticas desde há milénios, quer naturais, como cheias, quer provocadas pelo homem, como problemas criados por cultivos por exemplo no norte de África. Mas será a primeira deslocação de todo um povo como resultado do actual aquecimento global.
As cinco famílias que se mudaram agora, ou as 2600 pessoas que deverão mudar de casa nos próximos tempos, não são ainda números muito impressionantes. Mas, escreve o "Guardian", este poderá ser o início de uma saída em massa de pessoas de cidades costeiras e regiões a baixa altitude. “O desastre começou, mas até agora ninguém notou”, escrevia o diário.
Fonte: Jornal Público
quarta-feira, maio 20
Combustíveis Fósseis e Poluição
A regeneração destes fósseis é mesmo o cerne do problema, pois uma vez esgotados só existirão novamente passado bastante tempo. A economia global está dependente destes recursos naturais, daí as variâncias do preço do petróleo, pois prevê-se que acabe em poucas décadas, o que influência em grande parte a crise financeira que agora se vive.
O uso destes recursos, teve naturalmente grandes impactos na evolução do Homem, tanto para o melhor, a nível social, tecnológico, económico e uma grave consequência ambiental. As grandes consequências surgem com o uso deste tipo de combustíveis, como a contaminação do ar pela sua combustão, sendo mesmo um problema para a saúde pública.
Gases como o dióxido de carbono são considerados poluentes por agirem directamente com o efeito de estufa, aumentando assim o aquecimento global, não deixando dissipar o calor absorvido pelos raios solares. Este aumento de temperatura é sentido nos dias que correm, e provavelmente trará consequências de dimensões catastróficas se nada for feito em contrário.
O processo de formação de combustível fóssil deve-se às plantas, animais e toda a matéria viva, que quando morrem decompõem-se, sendo precisos dois milhões de anos até que esta matéria orgânica origine o carvão, posteriormente dando lugar ao petróleo e ao gás natural.
sexta-feira, maio 15
O que podemos fazer para ajudar a Biodiversidade?
- Usar transportes públicos ou ir trabalhar de bicicleta, a pé ou em carro partilhado pelo menos uma vez por semana. Também é uma boa ideia evitar viagens aéreas onde seja possível. Desta forma reduz as emissões de Gases de Efeito Estufa que são responsáveis pelo Aquecimento Global do Planeta;
- Comprar comida, de preferência de origem biolágica- vegetais, frutas, lacticínios, ovos e carne - em mercados de produtos locais pelo menos uma vez por semana.
- Instalar pelo menos uma lâmpada fluorescente compacta em casa- poupa-se cerca de 15 euros em electricidade e substituição de lâmpadas, além de reduzir as emissões de carbono em 61 kilogramas a cada três anos;
- Apagar as luzes das divisões da casa que estejam vazias;
- Deixar de usar herbicidas e pesticidas no nosso jardim ou quintal;
- Falar a toda a gente, em casa, na escola, no local de férias, e no trabalho, acerca do que faz para conservar a biodiversidade e pedir que se juntem a si;
- Acima de tudo, não desperdice- reduza o seu consumo, compre apenas o que necessita realmente, reutilize e recicle tudo o que conseguir.
quinta-feira, maio 14
As Chuvas Ácidas
Na ausência de qualquer contaminante atmosférico, a água precipitada pela chuva é levemente ácida, sendo de esperar um pH de aproximadamente 5,2 a 20 ºC, valor inferior ao que resultaria se a solução ocorresse em água destilada (pH = 5,6) devido à presença de outros compostos na atmosfera terrestre não poluída. Essa acidez natural, apesar de localmente poder ser influenciada pela presença de compostos orgânicos voláteis e de óxidos de azoto gerados por trovoadas, resulta essencialmente da dissociação do dióxido de carbono atmosférico dissolvido na água, formando um ácido fraco, conhecido como ácido carbónico.
O ácido carbónico sofre ionização em solução aquosa, formando baixas concentração acidificantes de iões hidrónio.
A ionização acima referida ocorre tanto nas gotículas de água atmosférica (nas nuvens, nevoeiros e neblinas), na água existente na superfície de gelos ou cristais de neve e ainda no orvalho e na água absorvida em partículas sólidas em suspensão no ar. É devido a essa multiplicidade de vias de formação que o termo chuva ácida, apesar de muito difundido, deve ser preferencialmente substituído por deposição ácida, já que a acidificação da precipitação, com todas as consequências ambientais resultantes, pode ocorrer na ausência de chuva.
Em resultado dessa acidez natural, o limite para se considerar a precipitação como ácida é em geral um pH inferior a 4,5 (a 20 °C), o que corresponde a precipitação que contém concentrações mensuráveis de um ou mais ácidos fortes e que pela sua acidez causa comprovados efeitos negativos sobre as plantas, os organismos vivos aquáticos e as estruturas construídas e equipamentos com os quais entre em contacto.
Estudos ecotoxicológicos demonstraram que a precipitação ácida tem impactes adversos sobre as florestas, as massas de água doce e os solos, matando plâncton, insectos, peixes e anfíbios. Também demonstraram efeitos negativos sobre a saúde humana. Para além disso, a precipitação ácida aumenta a corrosividade da atmosfera, causando danos em edifícios e outras estruturas e

domingo, maio 10
Desflorestação
Uma consequência da desflorestação é o desaparecimento de absorventes de dióxido de carbono, reduzindo-se a capacidade do meio ambiente em absorver as enormes quantidades deste causador do efeito estufa, e agravando o problema do aquecimento global.
Para tentar conter o avanço do aquecimento global diversos organismos internacionais propõem o reflorestamento, porém essa medida é apenas parcialmente aceita pelos ecologistas, pois estes acreditam que a recuperação da área desmatada não pode apenas levar em conta apenas à eliminação do gás carbónico, mas também a biodiversidade de toda a região.
O reflorestamento é, no melhor dos casos, um conjunto de árvores situadas segundo uma separação definida artificialmente, entre as quais surge uma vegetação herbácea ou arbustiva que não costuma parecer na floresta natural. No pior dos casos, se plantam árvores não nativas e que em certas ocasiões danificam o substrato, como ocorre em muitas plantações de pinheiro ou eucalipto.
Impactos Ambientais
Os impactos ambientais causados pela desflorestação são diversos e dentro eles está um problema ambiental bastante preocupante que é a emissão de gases de efeito estufa e a principal causa dos impactos de actividades humanas no sistema de clima é o uso de combustíveis fósseis nos países desenvolvidos. No entanto, a desflorestação está-se a tornar uma fonte muito importante de emissões de gases de efeito estufa. Estima-se que a desflorestação já seja responsável por 10% a 35% das emissões globais anuais, com algumas estimativas ainda mais altas. A principal fonte global de emissões por desflorestação é proveniente das florestas tropicais.
A desflorestação tropical está ocorrendo a taxas crescentes e os países que mais desmatam são: Brasil, Indonésia, Sudão, Zâmbia, México, República Democrática de Congo e Myanmar, estes países já perderam mais de 71 milhões de hectares de florestas entre 1990 e 2000. Cada um destes países perdeu uma média anual de pelo menos 500.000 ha de florestas. O Brasil (com desflorestação anual médio de 2,3 milhões de ha) e Indonésia (com desflorestação anual médio de 1,3 milhões de ha) lideram a lista de destruição florestal naquele período.
A desflorestação tropical e a degradação das florestas são a principal causa de perda de biodiversidade no planeta e estão a contribuir para uma extinção em massa de espécies, em um índice 100 a 1.000 maior do que o que poderia ser considerado normal no tempo evolutivo. Estima-se que as mudanças climáticas, que é uma das consequências da desflorestação, possam afectar os ecossistemas e as espécies de diversas maneiras e, por esta razão, já são consideradas uma ameaça adicional à biodiversidade. As florestas tropicais podem ser muito susceptíveis aos efeitos das mudanças climáticas. Serviços ambientais fundamentais em ecossistemas florestais tropicais estão em risco devido às mudanças climáticas, tal como a manutenção do ciclo das águas e o balanço de carbono na atmosfera. Isto representa uma enorme ameaça adicional à biodiversidade das florestas tropicais. Alterar a dinâmica dos ecossistemas florestais tropicais pode afectar o balanço de carbono da Terra, alterar os ciclos de água e energia e, portanto, afectar o clima.
A interacção entre a desflorestação e as mudanças climáticas pode levar as florestas tropicais a entrarem em um ciclo vicioso extremamente perigoso, em que, por um lado, a desflorestação representa uma fonte importante de emissões de gases de efeito estufa, e, por outro, as mudanças climáticas aumentam a vulnerabilidade das florestas tropicais aos incêndios florestais e à desflorestação, e aceleram a conversão de florestas em ecossistemas muito mais secos e mais pobres em espécies, resultando em enormes emissões ao longo do processo. Mas não são apenas o clima e a biodiversidade que são afectados pela desflorestação. Milhões de pessoas que vivem e dependem das florestas também são dramaticamente ameaçadas. A desflorestação em regiões em desenvolvimento como a Amazónia, está frequentemente associado à violência e ameaças contra os povos indígenas e comunidades locais e tradicionais, que são expulsas de suas terras. O trabalho escravo ou degradante também está ligado normalmente à destruição de florestas em diversos países.
A desflorestação é, portanto, um enorme problema, com sérios impactos sobre o clima, a biodiversidade e as pessoas. Acções urgentes são necessárias para combater esse mal. Para ajudar a prevenir as mudanças climáticas perigosas é absolutamente necessário que se estabeleçam medidas eficientes contra a desflorestação tropical. Isto será importante não apenas para o clima do planeta, mas também para a manutenção da biodiversidade e para o sustento e a segurança de milhões de pessoas que dependem destas florestas.

quinta-feira, maio 7
Números e factos sobre as florestas

1) 30% da área total da terra está coberta por florestas, que não se distribuem de forma homogénea;
2) 47% situa-se nas regiões tropicais;
33% nas regiões boreais;
11% nas regiões temperadas;
9% nas regiões subtropicais.
3) Calcula-se que a desflorestação seja responsável por 20% dos gases com efeito de estufa que provocam o aquecimento global.
4) A velocidade da desflorestação a nível global tem diminuído, graças a novas plantações e a expansão natural das florestas existentes.
5) Entre 2000 e 2005, dez países tropicais perderam floresta a uma velocidade superior à média mundial: Brasil, Indonésia, Sudão, Myanmar, Zâmbia, Tanzânia, Nigéria, República Democrática do Congo, Zimbabué e Venezuela.
6) São fundamentais para regular o clima e conservar:
1. A biodiversidade - 2/3 das espécies conhecidas; vivem na floresta
2. As reservas de água doce.
7) As florestas de mangal, junto ao litoral, são essenciais ao ciclo de vida das espécies de peixes mais apreciadas pelo Homem.
8) 1/4 da humanidade (1.6 milhões de pessoas) depende da floresta para sobreviver. 300 milhões de pessoas vivem na floresta. O modo de vida de 60 milhões de indígenas depende inteiramente dela.
9) Segundo a FAO, entre 2000 e 2005, Portugal estava entre os dez países que mais aumentaram a sua área de floresta. Cerca de 40% do nosso território está ocupado por floresta. as espécies predominantes são: (%por área de floresta)
Pinheiro Bravo ----------------------30%
Sobreiro ------------------ 22%
Eucalipto -----------------21%
Azinheira ---------------14%
Outros ------------11%
13 milhões de pessoas encontram emprego nas florestas.
10) Cinco países concentram 50% das florestas mundiais: Rússia, Brasil, Canadá, EUA e China.
Fontes: Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) e Direcção-Geral de Florestas
terça-feira, abril 28
Alterações climáticas destróiem biodiversidade

Especialistas em apicultura afirmam que Portugal está a sofrer um fenómeno de fuga e morte das abelhas, mas a autoridade sanitária animal diz que não há estudos que o comprovem. De acordo com a engenharia agrónoma Andreia Chasqueira, especialista em apicultura, as abelhas em Portugal “estão a fugir das colmeias sem regressar”, sendo as causas da fuga e o destino das abelhas ainda desconhecidos. Apesar de não existirem resultados científicos, Andrea Chasqueira considera que o “uso de herbicidas e pesticidas nos campos pode ser a principal causa para o desaparecimento das abelhas das suas colmeias”. O presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP). Manuel Gonçalves entende que “ as abelhas morrem fora da colmeia, que fica despovoada” o que leva ao aparecimento de doenças nas colmeias, uma vez que a presença destes insectos, muito autónomos, impede o aparecimento de maleitas.
Uma fonte oficial da Direcção-Geral de Veterinária (DGV) disse à Agência Lusa que a diminuição do Número de colmeias “tem sido sempre associadas a causas naturais (incêndios, condições climatéricas adversas, falta de pólen e maneio deficiente) ou a causas sanitárias (doenças das abelhas)”. De acordo com a FNAP e a DGV, em 2004 estavam registadas 580 mil colmeias, sendo que em 2007 havia apenas 555.049, um decréscimo de cerca de quatro por centro.

sexta-feira, abril 24
Como podes contribuir para proteger os espaços naturais
- Escolhe produtos de madeira certificada, proviniente de florestas exploradas de modo sustentável, e prefere as madeiras de origem local. As madeiras exóticas provêm de florestas de alto valor ecológico e em vias de extinção.
- Compra vinhos com rolha de cortiça, incentivando o comércio deste produto. A produção de cortiça mantém uma floresta de sobreiro que suporta uma boa parte da biodiversidade mediterrânea.
- Faz turismo de natureza. O consumo de serviços e bens como alojamentos e produtos locais dinamiza o desenvolvimento sustentável nas áreas protegidas.
- Apoia uma organização de defesa dos espaços naturais e contribui com algum do teu tempo, em acções em prol da conservação da natureza e promoção da biodiversidade.
Vejam este video e reflictam: http://www.youtube.com/watch?v=DAXwaucNMs0
quarta-feira, abril 22
Dia da Terra!!
O que começou, em 1970, como um protesto nacional contra a poluição, é assinalado à escala mundial, com iniciativas centradas na preservação do Planeta e na importância da reciclagem.
Por todo o país decorrem actividades que comemoram o Dia da Terra, assinalado mundialmente, a partir de 1990, no dia 22 de Abril.