sábado, maio 2

Aptidão física

Define-se aptidão física (AF) como sendo a capacidade de realizar as actividades diárias com menor esforço. Existem duas abordagens, uma é a aptidão física relacionada à saúde e a outra é a relacionada à performance desportiva.A primeira refere-se à condição física nas capacidades que estão intimamente relacionadas com a saúde e a qualidade de vida das pessoas, sendo a flexibilidade, a resistência aeróbica, a força e composição corporal.A flexibilidade, aliada aos níveis de força, está relacionada à incidência de dores e lesões, principalmente na região lombar, a resistência aeróbica está ligada à saúde cardiorespiratória e a composição corporal determina níveis de subnutrição/obesidade.A segunda refere-se à aptidão para o desempenho em actividades desportivas que associam, além das capacidades acima citadas, a agilidade, velocidade, equilíbrio e coordenação motora.A prática de exercício regular tem o seu benefício bastante divulgado, principalmente na sua relação com a saúde, com a diminuição da ocorrência das doenças cardiovasculares, bem como outras.
Olhem, façam exercício

Modelo de Curriculum Vitae

Não existe um modelo de CV ideal nem uma "fórmula mágica" para a sua elaboração. No entanto, o que se pode dizer é que este deve ser adequado à função a que se candidata e deve ser modificado à medida que vai desenvolvendo e enriquecendo a sua actividade académica e profissional. Chegará assim a uma altura em que o Cv deve salientar muito mais alguns aspectos do que outros que não sejam tão relevantes para uma determinada função.
Nesta página disponibilizamos-lhe alguns modelos que poderá utilizar como base para a elaboração do seu Curriculum Vitae. No entanto, fica a sugestão de que cada vez mais as empresas preferem o Cv de acordo com o modelo europeu.

•Modelo Europeu em Português

•Instruções de preenchimento em Português
•Grelha de Avaliação de Línguas em Português
.Exemplos de CV em Português
•Modelo Cronológico
•Modelo Funcional

CV em Inglês
Quando o currículo se destina a alguém de outra cultura e língua, é necessário adaptá-lo a uma linguagem facilmente compreensível por sua parte. Hoje em dia, esta linguagem é o inglês. Segue-se então o CV modelo europeu em Inglês.

•Modelo Europeu em Inglês
•Instruções de preenchimento em Inglês
.Grelha de Avaliação de Línguas em Inglês
•Exemplos de CV em Inglês

Models

MODELOS DE CURRICULUM VITAE

Não existe um modelo de CV ideal nem uma "fórmula mágica" para a sua elaboração. No entanto, o que se pode dizer é que este deve ser adequado à função a que se candidata e deve ser modificado à medida que vai desenvolvendo e enriquecendo a sua actividade académica e profissional. Chegará assim a uma altura em que o Cv deve salientar muito mais alguns aspectos do que outros que não sejam tão relevantes para uma determinada função.
Nesta página disponibilizamos-lhe alguns modelos que poderá utilizar como base para a elaboração do seu Curriculum Vitae. No entanto, fica a sugestão de que cada vez mais as empresas preferem o Cv de acordo com o modelo europeu.

• Modelo Europeu em Português
• Instruções de preenchimento em Português
• Grelha de Avaliação de Línguas em Português
• Exemplos de CV em Português
• Modelo Cronológico
• Modelo Funcional

CV em Inglês
Quando o currículo se destina a alguém de outra cultura e língua, é necessário adaptá-lo a uma linguagem facilmente compreensível por sua parte. Hoje em dia, esta linguagem é o inglês. Segue-se então o CV modelo europeu em Inglês.
• Modelo Europeu em Inglês
• Instruções de preenchimento em Inglês
• Grelha de Avaliação de Línguas em Inglês
• Exemplos de CV em Inglês

sexta-feira, maio 1

Uma Viagem ao Auto-Conhecimento

Às vezes não damos conta do que somos e do que valemos. Questionamo-nos vezes e vezes sem conta. Será que sou capaz? A resposta pode parecer obvia mas mesmo assim temos duvidas e temos de coloca-la. O que se passa é que nas aulas de educação física uma aluna, chamada Patrícia, está sempre a dizer à professora que não consegue fazer isto ou aquilo, este ou o outro exercício. Até chega a fazer histórias só para não fazer as devidas aulas.
A professora, como é óbvio, chega a duvidar bastante das histórias da aluna. Já falou com ela e mesmo assim nada. No ginásio, é quando fazemos mais exercícios (nomeadamente os de flexibilidade, etc.), Patrícia “chuta” sempre a mesma coisa, “Não sou capaz de fazer isto!”. Os colegas puxam por Patrícia dizendo que todos somos capazes de fazer algo se tivermos confiança, mas mesmo assim a rapariga fica-lhes indiferente. Insiste e persiste no “Não sou capaz de fazê-lo!”.
Certo dia Bianca, uma amiga de Patrícia, disse-lhe que ia ajudá-la a melhorar o seu empenho em educação fisica mas que para isto ela teria de estar mesmo muito empenhada. Assim o prometeu. Foram as duas numa tarde, a seguir ao almoço, para o ginásio. Bianca e Patrícia montaram os aparelhos todos e Bianca fez a demonstração num determinado aparelho e pediu à amiga para o repetir. Mais uma vez Patrícia dizia “Não sou capaz, eu quero muito fazê-lo, mas não consigo”.
Bianca disse à amiga que se voltasse a dizer tal coisa não estavam lá a fazer nada. Patrícia ficou a pensar no que a amiga lhe tinha acabado de dizer e tentou. Mas quando ia a correr para fazer o exercício ela parou, olhou para o chão e sentou-se. Bianca perguntou-lhe “Como é que podes ter tanta certeza que não consegues fazer uma coisa se nunca a tentaste?”. Patrícia levanta-se do chão e não responde à questão. Prepara-se para o fazer. Ao preparar-se lembra-se de tudo o que já lhe disseram e… ela conclui o exercício com êxito. Bianca fica perplexa ao ver a evolução da amiga. Bianca diz-lhe “Vês?! Afinal consegues… e bem!”. Patrícia diz à amiga que não encontra qualquer tipo de justificação possível para ter conseguido, pois desde pequena que tentava mas que não conseguia até chegou a magoar-se a sério. Que, talvez a única explicação fosse de facto uma enorme força que a possuiu e atraiu.
Nas aulas a professora achou estranho não ver Patrícia à sua volta dizendo que não ia fazer a aula por este ou aquele motivo. Mandou fazer os exercícios habituais e Patrícia destacou-se. Todos ficaram espantados como a sua belíssima “actuação”. A aluna foi alvo de vários elogios por parte dos alunos e da professora, que ficou bastante feliz por ela. Hoje em dia, Patrícia é uma das melhores alunas a educação física.
Este é um dos exemplos que temos para que nunca baixemos os braços em que circunstancia for. Nunca devemos desistir sem primeiro tentar.
Uma das palavras de ordem será, certamente, confiança, pois sem ela nada é possível.

Apelos para doar Medula

Multiplicam-se os apelos à inscrição na base de dadores de medula óssea em Portugal para ajudar Marta Ramos e Teresa Brissos, de quatro e 17 anos respectivamente. Depois dos jornais e da televisão é na internet que amigos e familiares das duas raparigas que sofrem de leucemia tentam encontrar um dador compatível.
O caso da mais nova das doentes está no blogue “Ajudar a Marta” (
http://ajudaramarta.blogs.sapo.pt), onde é possível encontrar toda a informação sobre o caso e os contactos das instituições. Para ajudar a Teresa Brissos, estudante de Beja, foi divulgado um vídeo no YouTube (http://www.youtube.com/watch?v=J_Ou7ZHtnog), com a história que tem mobilizado centenas de colegas e amigos.

Internet

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Obrigado media!

Os media estão longe da perfeição. É um facto mais que provado e comprovado. Manipulam, exploram a privacidade, distorcem a verdade… Mas é um facto que sem ela o mundo não era o mesmo. Sem ela não saberíamos o que se passa longe dos nossos narizes (e até o que está perto destes nos escapa). Precisamos de uma ajudinha extra deste pseudo-amigo, que até nos pode dar informação tão importante como dar computadores aos meninos esfomeados na Etiópia, mas também está lá quando algo de importante acontece. Peço-vos para verem a importância dos media na transmissão de alguns grandes acontecimentos dos séculos XX e XXI

Em 1945, os EUA lançam duas primeiras e únicas bombas atómicas de sempre em Hiroshima e Nagasáqui , acabando com a segunda guerra mundial e matando cerca de 140 a 220 mil pessoas, sem contar com as morte que ocorreram mais tarde devido à radiação. Todo o mundo esteve a par, todo o mundo viu as trágicas imagens desta tragédia, e isso graças à imprensa.

“Um pequeno paço para a o homem, um grande passo para a Humanidade”- Quem não conhece esta famosa frase? Pois provavelmente ela não seria dita, ou por menos conhecida, se não tivesse havido uma transmissão da aterragem do Homem à lua, em 1969. É conhecido o vídeo do simpático Neil Armstrong, aquele sujeito de aspecto bizarro que parecia se esquecer da sua missão para andar a saltaricar pelo “mar de tranquilidade”. Com o contributo dos media, pessoas de todo o mundo ficaram com a cabeça na lua!

A guerra das guerras, como era conhecida a primeira guerra mundial era tema principal dos jornais da época , que procuravam acalmar as mágoas dos que ficavam. Dava a informação do principais desenvolvimento e também as mostrava fotografias, que ainda hoje existem e constituem valiosos espólios de guerra

Os muros que separavam a Alemanha foram derrubados em 1989. O mundo assistiu a queda daquele muro que simbolizava a divisão do mundo em dois blocos.

A segunda guerra mundial foi acompanhada pelos media, não só pelos jornais, mas também através de uma espécie de noticiários que se viam no cinema. Davam as principais notícias da frente, se bem que era um bocado propagandística.

“Adeus e até ao meu regresso” é a frase que nos salta à memória quando pensamos nos media na guerra do ultramar. Os repórteres, principalmente na época natalícia, ocorriam para as Colónias onde a guerra se desenrolava, para falar com os militares, de modo a que estes pudessem tranquilizar as suas famílias. Os repórteres traziam as últimas deste conflito, se bem que nem todas as notícias eram publicadas.

A guerra do Vietname foi a primeira grande experiência de guerra acompanhada pela televisão. Com um pelotão de soldados ia geralmente um repórter que por entre tiros, granadas, sangue e selva, fazia o seu melhor para transmitir o trajecto desse pelotão com fidelidade.

A revolução dos cravos foi acompanhada pelos media portugueses, que tiveram fortes modificações depois desta. A princípio receosos, os jornalistas começaram por fim a ganhar confiança para transmitirem sem restrições, mo que aconteceu naquele dia. Os media tiveram um papel muito importante na transmissão e armazenamento da informação do que aconteceu.

A 26 de Dezembro de 2004, o mundo é surpreendido por notícias espantosas: ondas gigantes atingiram zonas costeiras da África Ocidental, provocando 220.000 mortos. As imagens das ondas a atingirem tudo e todos, os cadáveres nas ruas e os testemunhos na primeira pessoa chocaram o mundo, e transmitiram a dimensão da tragédia.

A 11 de Setembro de 2001 o mundo mudou. O ataque terrorista às torres gémeas em Nova Iorque pôde ser acompanhado ao vivo, a partir de nossas casas. As pessoas nem queriam acreditar no que viam, no que estava a acontecer naquele preciso momento. As imagens correram o mundo, que nunca mais foi o mesmo.

A guerra do Iraque acontece todas as noites na casa das pessoas. Acontece em directo, como se lá estivéssemos. Muitos são os países com equipas de jornalistas efectivos na frente de batalha. As técnicas de transmissão de imagem e som são agora muito desenvolvidas, o que faz espectador sentir-se ligado ao que está a ver, se bem que por vezes possa ser manipulado.

Por isso, para o bem e para o mal, os media estão sempre lá, tanto para nos destruírem células cerebrais com certas e determinadas notícias, mas também para ajudarem a compreender e conhecer o mundo à nossa volta.

quinta-feira, abril 30

Uma viagem de auto-conhecimento


Era uma vez um homem cuja filosofia de vida era “mais um dia, mais uma semana, mais um mês, mais um ano...”. O seu nome não interessa. Na verdade, nada relacionado com ele interessava: era insensível, estava semi-morto, não reagia, era escravo do relógio, só conhecia a rotina e não queria conhecer mais. Este homem vivia por viver, porque se não vivesse seria diferente; se morresse chamaria a atenção e ele não gostava de estar debaixo das luzes da ribalta. Era mais um na multidão e até o facto de fazer parte da multidão o assustava. Ostentava ser chão: insignificante, menosprezado - o que se pisa, não o que se observa. A sua companhia era a solidão, andavam de mãos dadas, eram amantes. Mas, inconsciente, este traía constantemente: sonhava com uma vida diferente, o que havia imaginado há muitos anos – uma família, amigos, sentido na vida. Sem saber, desejava-o: conhecer-se, descobrir-se, encontrar-se.
Uma madrugada, como tantas outras, seguiu a sua rotina: levantou-se, com duas horas de antecedência ( “não vá acontecer algum imprevisto” pensava), puxou imediatamente os lençóis e fez a cama; olhou-se ao espelho e viu o rosto de um homem sem expressão. E isso não mudou nada; seguiu e após os rituais habituais saiu de casa. Foi já a meio do percurso para o escritório que se deixou invadir por um receio que o assombrou: teria fechado à chave a porta de casa? Tentou seguir caminho, mas não conseguiu. Aliados ao medo, a aversão à desorganização e a ideía de chegar a casa e dar com tudo de pernas para o ar não o deixaram proseguir. Então, deu meia volta e desorientado correu até casa para se deparar com uma porta trancada. Tinha sido mais uma vez enganado e vencido pelo medo... Sentiu-se vulnerável e lá se fez mais uma vez ao caminho. Chegado ao trabalho, desfez-se em desculpas perante o chefe. O medo era tanto, que todo ele tremia. Mas foi com isto que se lhe foi lançada uma proposta inesperada:
- ...e decidimos que, pelo seu empenho, esforço e dedicação merecia mais do que qualquer um estar envolvido nesta nova missão. Por isso, alegre-se, vai fazer trabalho de campo em Cabo Verde! – disse-lhe ele.
Pela segunda vez naquele dia, o medo dominava-o. Mas desta vez era mais que medo: era pavor, era susto, era tremer por todos os lados. Naqueles segundos, enquanto o chefe aguardava uma reacção, ficou perplexo. Nunca havia saído de Lisboa, sempre morara ali, estudara ali, trabalhara ali, passara férias ali (se pudemos chamar a “acordar uma hora mais tarde e ficar em casa a colocar a leitura de jornais em dia”, férias). Viajar parecia-lhe uma aventura demasiado perigosa, para pessoas destemidas e corajosas, não para si. Pela sua mente passou imediatamente que puderia conhecer pessoas novas, apanhar uma doença mortífera, ser comido por um leão, ser mordido por um mosquito: ideías que o remoíam por dentro. Inseguro, saiu-lhe um obrigado seco e forçou um sorriso. Ia contra a sua vontade, mas era tão fraco que nem um simples não, era capaz de dizer.
Passados alguns dias, estava a bordo de um avião. Morto de susto, mas a bordo. Ao som das palavras “caros passageiros, vamos descolar dentro de breves minutos”, o medo visitou-o de novo. Desgastava-o aos poucos... Achava estar a cometer um grande erro e não sairía impune. Olhava fixamente a porta e o pânico era tanto que lhe passou pela cabeça sair por ali naquele instante. Mas já era tarde demais. Agora estava preso dentro de um avião, a caminho de Cabo Verde, o destino mais longínquo que alguma vez conhecera. Não olhava pela janela, pois assim como tinha medo da vida, tinha das alturas.
Chegado ao aeroporto da Ilha de Santiago, a maior do país, ficou ainda por uns minutos vidrado nos horários dos próximos vôos para Portugal, mas a imagem de um chefe desiludido motivou-o a avançar em direcção à saída. Foi aí que foi recebido por um grande sorriso – era Franciso, um homem jovem que o aguardava. Seria o seu guia durante a estadia e quem o ajudaria a conhecer o povo cabo-verdiano.
- Bom dia, senhor. O meu nome é Francisco e espero puder ajudá-lo no seu artigo.
Já há anos que escrevia artigos para um pequeno jornal independente de Lisboa, mas nunca havia sido repórter. Era uma realidade que desconhecia e isso deixava-o ainda mais indefeso.
- Desculpe, bom dia. Sim, desculpe, mas onde é o hotel? É que, desculpe, estou cansado...
Numa dúzia de palavras, um quarto era “desculpe”. Franciso apercebeu-se do desconforto do homem e numa tentativa frustrada de o deixar mais à vontade disse:
- Ora essa! Venha comigo, eu levo-o na minha mota até Tarrafal. É o último modelo cá em Cabo Verde, requisitado de propósito para o senhor. É um privilégio ter pessoas tão ilustres como você no nosso país...
Envergonhado, não respondeu. Franciso era um homem muito humilde e simples, assim como todos os seus conterrâneos. Mas nem isso deixou o jornalista mais descontraído. Apresentava-se-lhe outro desafio: uma viagem de mota. Num primeiro acto de coragem, pensou “se já cheguei até aqui...” e saltou para a mota. Durante o pequeno percurso, recheado de não tão pequenos obstáculos, deu por si a perder-se na paisagem deslumbrante e por momentos até se esqueceu de que estava em cima de uma mota, com um desconhecido, a caminho de um hotel num país que não era o seu. Aos poucos começou a aperceber-se da presença de algo mágico ali. Seria a simplicidade das crianças que brincavam à beira da estrada, o olhar meigo das mulheres que, apesar de pobres, sorriam ou a sinceridade por detrás daquele abraço, que dois amigos trocavam? Não conseguia discernir, mas gostava do que via: calma, descontração, felicidade, num dos piores cenários imagináveis – a pobreza extrema.
- Chegámos, senhor! – exclamou Francisco.
Era um novo começo e neste momento a cara do senhor era já diferente. Os seus olhos brilhavam; na verdade, haviam ganho cor. De incolores passaram a verdes, da cor da vegetação circundante. Entrou e já nem lá quis ficar...
- Francisco, acha que podíamos dar uma volta? Gostava de começar já.
O jovem estranhou tamanho entusiasmo mas concordou satisfeito. Cabo Verde era o seu orgulho e ter consigo um jornalista de Lisboa a quem o apresentar,, era uma honra. Francisco queria que ele, antes de conhecer o povo, conhecesse a beleza natural do país e então começaram pela praia. Um areal extenso e claro, pequenos barcos de pesca sobre as águas cristalinas e um sol brilhante caracterizavam aquele cenário, que numa palavra, se chamaria deslumbrante. Havia qualquer coisa de especial naquela ilha.
E seguiram-se dias de enormes descobertas – sendo a maior destas, a descoberta de si mesmo. Entre o jornalista e Francisco cresceu uma amizade forte e, pela primeira vez na vida, este sentia que não estava sozinho no mundo. A solidão, essa, lançou-a ao mar e fugiu.
De volta a Portugal, era um homem novo. Aquele trabalho havia-o salvo e virou repórter. Era espontâneo, gostava da vida e passou a ir até ao Tejo sentir a brisa na cara. Aquele rio era o mais próximo de Cabo Verde que conseguia estar e passava horas ali. Já não era escravo do tempo, era escravo da felicidade.
Um dia, a caminho do trabalho passou-lhe pela cabeça o mesmo pensamento: havia trancado a porta de casa? Não voltou para trás, seguiu caminho. A possibilidade de perder algo não o assustava: tinha ganho a maior das coisas em Cabo Verde. Tinha ganho vida, identidade, rumo. Descobriu quem era: Afonso era o seu nome...

Trabalho de Inglês

Há cerca de dois meses foi-nos proposta a realização de um trabalho sobre os "Media" na disciplina de Inglês. Arriscámos um formato novo e pelos vistos, há quem goste. A pedido de várias famílias, aqui está o nosso rebento. Esperemos que gostem :D

Sara Mesquita e Joana Castro.

HAVE A GOOD DAY!

Ser idoso em Portugal

Voluntariado…
Era já um desejo pessoal mas o trabalho de português, “Abraça uma causa” fez-me procurar rapidamente um local para fazer voluntariado.

Eu já tinha pensado inúmeras vezes em fazê-lo, em dar um pouco do que tenho aqueles que mais precisam e receber deles aquilo que tem para dar.
Não dão bens materiais, não me dão popularidade, dão-me carinho e muitos ensinamentos que só eles sabem, coisas da vida real.
Descobri um local e informei-me, a partir desse dia ficou combinado que lá estaria nos próximos dias. E assim foi ….

Assim que cheguei, o nervosismo tomou conta de mim, senti medo de não corresponder as expectativas de quem iria ser meu amigo no futuro.
O sms para os meus amigos foram mais que muitos, o nervosismo, a dificuldade em saber o que achariam de mim e as próximas relações que iria criar fizeram-me procurar algum apoio. Felizmente todos me apoiaram e me fizeram ver que o que eu estava a fazer era realmente importante.

Apresentada aquela “malta jovem”, as conversas seguiram-se, dissolvendo todos os nervos, angústias e ansiedades.
Fiquei algum tempo a ouvir o que tinham para me dizer, e acreditem, tinham muito para dizer. Chocou-me em parte a necessidade que tinham em falar, a necessidade que tinham em ter alguém com quem pudessem trocar algumas palavras.

Hoje, os nossos avós são quase que abandonados. Ser idoso em Portugal não é fácil, é quase como não ser ninguém, as vezes é como morrer antes da própria morte chegar.

E o voluntariado …

O voluntariado é uma espécie de intercâmbio de emoções e sentimentos.
Fazer voluntariado é algo tão compensador, que nós, aqueles que o fazemos devíamos ser mais que muitos.
Para além de ganharmos amigos com muita experiência de vida, ganhamos maturidade, responsabilidade e muito carinho que só eles têm para dar.

Se hoje os filhos, que foram criados pelos os pais, os abandonam e os deixam a mercê do seu próprio destino… Amanha parece-me que tudo será possível.

Pensa lá, foram criados por eles, muitas vezes com o maior sacrifício e depois?
Depois são abandonados sem qualquer justificação, sem qualquer razão.

Não podemos travar este flagelo mas podemos tentar minora-lo. Fazendo voluntariado.

Procura um local, pensa que estás a ajudar. Não é preciso ficares sem tempo, deixares de fazer aquilo que mais gostas.É só um tempinho. Não custa nada!



Experimenta!

Uso de Esteroides


Escolhi este assunto não só por ser relacionado com o meu tema mas também, porque, há uns dias atrás uma pessoa que eu conheço morreu pelo uso dos mesmos.
Os esteroides são usados para aumentar a massa muscular, principalmente por desportistas, pessoas que fazem lutas livres ou então para pessoas que querem emagrecer. São usados principalmente por homens, mas também as mulheres tomam esteroides. Os esteroides dão músculos, tornando a pessoa excessivamente musculada.

E o que são esteroides?
São drogas fabricadas para ajudar no crescimento dos músculos em forma de comprimidos, cápsulas ou injecções.

O que fazem os esteroides ao corpo?
Homens e adolescentes: redução da produção de esperma, impotência, dificuldade ou dor em urinar, calvície e crescimento irreversível do peito).
Mulheres e adolescentes: aparecimento de sinais masculinos como engrossamento da voz, crescimento excessivo de pelos no corpo, perda de cabelo, diminuição dos seios, pelos faciais (barba).
Em pré-adolescentes e adolescentes de ambos os sexos: finaliza, prematuramente, o crescimento deixando-os com estatura baixa para o resto de suas vidas.
Em homens e mulheres de qualquer idade: aparecimento de tumores (cancro) no fígado, perturbação da coagulação do sangue, alteração no colesterol, hipertensão, ataque cardíaco, acne, oleosidade do cabelo e aumento de agressividade que pode manifestar-se em brigas.


E o que fazem na mente?
Essas drogas, principalmente em altas doses, aumentam a irritabilidade e agressividade. Esses usuários podem cometer actos agressivos como luta física, roubo, ou utilizar a força para obter alguma coisa.Ainda em altas doses, os usuários podem desenvolver outros comportamentos como: euforia, aumento da energia, alteração de humor, distracção, esquecimento e confusão.


O consumo de esteroides começa por ser "inofensivo", as pessoas não vêem mal nisso, mas as doses começam a aumentar, a paranóia pelos músculos e tudo isso, a violência torna-se uma constante, o estado psicológico muda (além do físico), o que leva a coisas piores, como a morte... E tudo para quê? Aquele tempo que foi perdido a tentar mudar o corpo, perdeu-se para sempre, entre uma dose ou outra. E o que ficou? a mágoa da impotência, dos entes queridos, a saudade dos amigos...e a vida continua, com o tempo a exercer o seu efeito sobre as memórias. O que é que ficou mesmo?...talvez, nada.
Análise histórica
A palavra empreendedora surgiu na França por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objectivo de designar aquelas pessoas ousadas que estimulavam o progresso económico, mediante novas e melhores formas de agir.
Entretanto, foi o economista francês Jean-Baptiste Say, que no início do século XIX conceituou o empreendedor como o indivíduo capaz de mover recursos económicos de uma área de baixa para outra de maior produtividade e retorno. Mais tarde, o austríaco Joseph Schumpeter, um dos mais importantes economistas do século XX que definiria esse indivíduo como o que reforma ou revoluciona o processo “criativo-destrutivo” do capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova tecnologia ou do aprimoramento de uma antiga – o real papel da inovação. Esses indivíduos são os agentes de mudança na economia.
Posteriormente, Peter Ferdinand Drucker, considerado “o pai da administração moderna”, é que amplia a definição proposta por Jean-Baptiste Say, descrevendo os empreendedores como aqueles que aproveitam as oportunidades para criar as mudanças. Os empreendedores não devem se limitar aos seus próprios talentos pessoais e intelectuais para levar a cabo o ato de empreender, mas mobilizar recursos externos, valorizando a interdisciplinaridade do conhecimento e da experiência, para alcançar seus objectivos.
O conceito de empreendedorismo está também muito relacionado aos pioneiros da alta tecnologia do Vale do Silício, na Califórnia. Ainda nos EUA, o Babson College tornou-se um dos mais importantes pólos de dinamização do espírito empreendedor com enfoque no ensino de empreendedorismo na graduação e pós-graduação, com base na valorização da oportunidade e da superação de obstáculos, conectando teoria com a prática, introduzindo a educação para o empreendedorismo através do currículo e das actividades extracurriculares. É notória a actual ênfase dada ao empreendedorismo e a inovação como temas centrais nas melhores Universidades Norte-Americanas.

Século XVII
Os primeiros indícios de relação entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreram nessa época, em que o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo para realizar algum serviço ou fornecer produtos. Richard Cantillon, importante escritor e economista do século XVII, é considerado por muitos como um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor (aquele que assume riscos), do capitalista (aquele que fornecia o capital).
Século XVIII
Nesse século o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados, provavelmente devido ao início da industrialização que ocorria no mundo, através da Revolução Industrial.
Século XIX e XX
No final do século XIX e início do século XX, os empreendedores foram frequentemente confundidos com os administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo analisados meramente de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam a empresa, pagam empregados, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalista.
O perfil do empreendedor
Os estudos na área do empreendedorismo mostram que as características ou o espírito empreendedor, da indústria ou da instituição, não é um traço de personalidade. Para Meredith, Nelson e Nech (apud UFSC/LED 2000 p. 51) “ Empreendedores são pessoas que têm a habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios; prover recursos necessários para pô-los em vantagens; e iniciar ação apropriada para assegurar o sucesso. São orientadas para a acção, altamente motivadas; assumem riscos para atingirem seus objectivos”.
O empreendedor tem um novo olhar sobre o mundo à medida que presencia a evolução. Valoriza suas experiências, valoriza seu valor, tomando decisões e decisões acertadas. Abre novas trilhas, explora novos conhecimentos, define objectivos e dá o primeiro passo. De acordo com Gerber (1996), o século XVIII foi marcado por grandes modificações nos processos industriais. A revolução industrial teve início no século XVII, se caracterizando pela mudança dos processos produtivos que eram feitos manualmente e passaram a ser feitos por máquinas. Essa época modificou ou transformou os meios de produção, as relações económicas, as relações sociais e as relações culturais. Como consequência aconteceu a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. O homem passou a ser visto como uma máquina produtiva e não como gente (Leite, 2000).
Procurando cada vez mais a eficácia, surgiram os grandes pensadores aliados aos interesses dos empresários. Cenários com novas estratégias. Fala-se em marketing e relações humanas. As ideias de Taylor imperam, porém o consumidor se faz ouvir, surgindo a segmentação do mercado de Sloan: a diversidade, modelos específicos para usuários diferentes. Ela foi colocada em cheque com o mundo da informática, com a nova visão de mundo. Ouviu-se, então, Peter Drucker, considerado o pai da gestão. Colocou-se de lado o mecanicismo e surgiu a preocupação com o indivíduo. Descobriu-se que, para o bom desempenho, auto-estima é vital. Com as tecnologias de informação, o homem passa a ser o centro das atenções.
Hoje, fala-se do “Capital Intelectual” que nada mais é do que: conhecimento, experiência, especialização. Ferramentas ou estratégias utilizadas para se ter sucesso e ser competitivo. A mão-de-obra passa a ser cabeça-de-obra. É o conhecimento e a capacidade gerando novas ideias. O foco está nas pessoas. Assim, o perfil do profissional de sucesso que lidera suas concepções e suas atitudes está em pessoas que conseguem harmonizar esforços individuais ou colectivos e que criam algo novo e criativo
Vem viver uma aventura…



A primeira vez que li um livro da colecção “Uma Aventura”, apaixonei-me.
Vivi, sim uma aventura durante as duas horas que se seguiram. Duas horas que demorei a ler o livro, sem nunca tirar os olhos daquelas páginas que me enchiam a alma de aventura.
Perdoem-me a infantilidade mas eles são verdadeiras obras verídicas em que podes aprender um pouco de tudo.
São pequenos, baratos, fáceis de ler, ideias para aqueles que não apreciam grandes e exaustivas leituras.
Permitam-me que os classifique como sendo uma obra de múltiplas emoções, de variadas sensações.
Famosos no mercado, estes livros falam das aventuras de cinco amigos que se “embrulham” nas mais variadas aventuras, e que conseguem sempre sair delas da maneira mais espectacular.
Desculpem o entusiasmo, mas sou uma verdadeira fã desta colecção, alguém que espera a edição de mais uns quantos livros.
Já pensaste em viver uma aventura? Já pensaste em ir com eles?
Então anda dai, pega num livro e vem viver uma aventura…




Autoras: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

SIDA

No que toca a públicidade institucional, os anúncios que passam na MTV são os melhores. Esta estação de música dirigida a um povo mais jovem tomou um papel muito importante junto da população que constitui o futuro. Os anúncios sensibilizam para realidades preocupantes tais como o ambiente, a saúde, o trafico de mulheres, entre outras coisas.
Muitos jovens têm comportamentos de risco e, talvez por isso, o assunto sobre o qual os anúncios institucionais apresentados na MTV se bruçam dizem respeito a doenças sexualmente transmíssiveis e o dever de usar preservativo.



Considero este o melhor anúncio alguma vez feito sobre a temática da SIDA. Em Outubro de 2007 pessoas com grande visibilidade no pequeno ecrã deram aqui a cara. O jogo mental aqui feito resulta muito bem, assim como a música escolhida. Há terriveis consequências para a irresponsabilidade e, pior irresponsável, é o que nunca muda. A SIDA está entre nós, por mais que queiramos ignorar a existência de doenças como estas. Pensem antes de estragarem o vosso futuro.
“O empreendedorismo é a arte de fazer acontecer com criatividade e motivação. Esta peculiar forma de estar consiste no prazer de realizar com vontade e inovação qualquer projecto pessoal ou organizacional, em desafio permanente às oportunidades e riscos. É assumir um comportamento pró-activo diante de questões que precisam de ser resolvidas. É, também, o despertar do indivíduo para o aproveitamento integral das suas potencialidades racionais e intuitivas.”
Empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação.
Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário econômico - para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.

quarta-feira, abril 29

Gripe Suína

Alerta


A decisão da OMS de aumentar o nível de alerta para 4 - em uma escala que vai até 6 - foi tomada após uma reunião de emergência de especialistas, que foi antecipada em um dia por causa de preocupações com o aumento de casos da gripe pelo mundo.
O nível de alerta grau 4 sinaliza que o vírus está mostrando a capacidade de ser transmitido entre humanos, com a possibilidade de causar surtos em comunidades.
Leia também na BBC Brasil: Gripe suína chega à Grã-Bretanha; México suspeita de 149 mortes
Os primeiros lotes de vacina contra a gripe suína podem estar prontos em quatro ou seis meses, mas, de acordo com Fukuda, levará mais alguns meses para que ela seja produzida em grandes quantidades.
Especialistas em saúde afirmam que o vírus da gripe suína tem a mesma origem de vírus que causam surtos periódicos em humanos. Mas eles afirmam que a nova versão do vírus que foi detectada contém material genético de vírus que normalmente afetam porcos e pássaros.

terça-feira, abril 28

Alterações climáticas destróiem biodiversidade

Especialistas dizem que as abelhas estão a fugir e a morrer

Especialistas em apicultura afirmam que Portugal está a sofrer um fenómeno de fuga e morte das abelhas, mas a autoridade sanitária animal diz que não há estudos que o comprovem. De acordo com a engenharia agrónoma Andreia Chasqueira, especialista em apicultura, as abelhas em Portugal “estão a fugir das colmeias sem regressar”, sendo as causas da fuga e o destino das abelhas ainda desconhecidos. Apesar de não existirem resultados científicos, Andrea Chasqueira considera que o “uso de herbicidas e pesticidas nos campos pode ser a principal causa para o desaparecimento das abelhas das suas colmeias”. O presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP). Manuel Gonçalves entende que “ as abelhas morrem fora da colmeia, que fica despovoada” o que leva ao aparecimento de doenças nas colmeias, uma vez que a presença destes insectos, muito autónomos, impede o aparecimento de maleitas.
Uma fonte oficial da Direcção-Geral de Veterinária (DGV) disse à Agência Lusa que a diminuição do Número de colmeias “tem sido sempre associadas a causas naturais (incêndios, condições climatéricas adversas, falta de pólen e maneio deficiente) ou a causas sanitárias (doenças das abelhas)”. De acordo com a FNAP e a DGV, em 2004 estavam registadas 580 mil colmeias, sendo que em 2007 havia apenas 555.049, um decréscimo de cerca de quatro por centro.

Fonte: Revista Dica

segunda-feira, abril 27


SLOBODJ
Fotografias de Ivo Dias de Sousa & João Paulo Aça
09.04.2009-01.07.2009
Colombo
Slobodj é construído com imagens oriundas de outros suportes. Obras-primas do Cinema, Pintura e Banda Desenhada são recortadas, sobrepostas e repensadas, transformando-se numa composição original, de que resultam os diálogos mais inesperados. Humorística, grave, lúbrica, voyeurista, sádica, a originalidade do seu conceito valeu a este porfólio uma Menção Especial do Júri do Prémio Novos Talentos Fnac Fotografia em 2006.

Rostos


Caminho.
Numa avenida sobrelotada, rodeada de rostos desconhecidos, caminho.
Os olhares cruzam-se...
E por momentos, naquele 'olhos-nos-olhos', criamos uma ligação.
Vimos de lugares distintos, com propósitos distintos
Culturas e educações que em nada se assemelham
Mas estamos ali.
No mesmo sítio, à mesma hora.
Com destinos diferentes, mas um caminho em comum.
Não nos conhecemos e muito provavelmente nunca nos veremos de novo
Mas olhamo-nos fundo de frente...
Falamos pelos olhos.
Lado a lado, estabelecemos um último contacto.
E seguimos.
Olhamos para a frente e esquecemos.

domingo, abril 26

Expriências de Leitura: A Volta ao Mundo em 80 Dias


Quem não gosta de ler? Seja por diversão, por intriga ou por qualquer outra razão. Mesmo quando estamos a ler por obrigação, acabamos por nos deixar envolver pela história.

Hoje irei falar de um livro que li, já faz alguns anos anos.

É um livro bastante conhecido com o nome de “A volta ao mundo em 80 dias”, escrito por Júlio Verne em 1873.

Este livro, na minha opinião, contém os elementos necessários para uma leitura interessante e nada aborrecida. Quando estamos a ler este livro sentimos que estamos a viajar juntamente com as personagens, tornando-o ainda mais interessante para quem gostaria de conhecer o mundo e gosta de viajar. O livro contém também um pouco de romance que, mesmo não sendo o meu tipo literário favorito, se encaixa bem na história .

Aqui está um pequeno resumo do livro:

O livro conta a história de um homem inglês, Phileas Fogg, que tinha uma vida monótona e solitária, mas com muito dinheiro e, devido a uma aposta com os seus amigos de jogo, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel empregado, um francês chamado Jean Passepartout. Atrás dele vai o detective Fix, pois este acredita que Phileas é um assaltante de bancos e persegue-o com intenção de o prender.

Aconselho este livro sobretudo a pessoas que gostam de viajar.

Olha, a Casimira foi às compras!!!


Escândalo da semana: Casimira fotografada às compras num hipermercado” – ‘notícias’ como esta (se é que lhe podemos chamar isso...),enchem as bancas. Em grande destaque está, habitualmente, uma fotografia a acompanhar o tema.



Mas será que quando compramos uma revista cor-de-rosa e vemos aquelas fotografias escandalosas que nos saltam à vista, nos passa pela cabeça o outro lado? O lado da pessoa em questão. Muitas vezes perseguidas, as figuras públicas são ‘abafadas’ por massas de fotógrafos, dispostos a ‘fazer das tripas coração’ por uma fotografia destas, especialmente se for chamativa. O grande ponto de interrogação reside, no entanto, em saber se há leis que limitam o "direito" dos paparazzi violarem a privacidade em nome de uma foto. Muitas questões éticas são levantadas quando se explora este tema e, na verdade, acaba por ficar um pouco ao critério da consciência de cada paparazzo. Certo e sabido, é que não se pode invadir propriedade privada em busca de uma fotografia chocante e única; na rua, qualquer um pode ser fotografado e tratam-se de fotógrafos profissionais. Gera-se assim muita controvérsia e muitos famosos têm instaurado processos contra os paparazzi, tendo ganho alguns. O caso que me vem à mente é o do casamento de Catherine Zeta-Jones e Michael Douglas. Os pobres coitados gastaram milhares de dólares para garantir que nenhum senhor entraria 'à socapa' para fotografar o momento. Estavam certos que a batalha estava ganha, mas o coração falou mais alto para um dos milhares de paparazzos que queriam uma lembrança do acontecimento e incrivelmente conseguiu-a. Pergunto-me agora: será este de facto o chamado ‘preço da fama’?



Os culpados também somos nós, que olhamos para a capa duma revista e não resistimos em ficar por dentro da última fofoquice. Mas o que é que me interessa a mim se o Cristiano Ronaldo anda com esta com com aquela?! Convencemo-nos de que precisamos saber e que se não soubermos não estamos in. Queremos estar ‘informados’, porque estas personalidades cativam-nos. Eles podem ser os famosos e os que são sufocados por enchentes de paparazzi, mas os verdadeiros escravos da fama somos nós. Porque é que ninguém anda atrás de mim quando vou às compras?!