Há crianças que sofrem maus-tratos perpetrados pelos colegas. As vítimas de bullying - um fenómeno que tem ganho algum protagonismo em Portugal - raramente oferecem resistência. E perante os abusos infligidos, apenas respondem calados, com medo de retaliação.
Agridem os colegas da escola, humilham-nos em público e exercem chantagem psicológica e emocional.
E porque se pratica o bullying? Estas crianças e adolescentes fazem isto para se sentirem seguros e para isso têm que mostrar aos outros que são mais fortes. É uma espécie de conquista de poder numa luta desigual entre o agressor e a vitima. Ficam com uma auto-estima elevada e uma grande confiança em si próprio, este confiança é alimentada pelo sofrimento da vítima.
As vítimas são normalmente crianças retraídas e com menos capacidade para encontrar soluções e fazer queixa. Muitas têm vergonha e medo de mais agressão. A vítima cada vez tem mais medo, depressão e insegurança. Estes abusos físicos e psicológicos podem causar grandes traumas à vítima.
Hoje, em Portugal, em todas as escolas existem crianças que sofrem nas mãos dos colegas, são vítimas psicologicamente e fisicamente. E ninguém nada faz.
As pessoas pensam que são só brincadeiras infantis, o que torna estes tipos de agressões invisíveis aos olhos dos adultos.
Onde se pratica o bullying? Normalmente pratica-se nas escolas, em sítios mais isolados e sem supervisão de adultos; também se pode praticar no caminho para casa; em parques infantis.
Como ajudar? É preciso estar atento aos sinais. A escola e os pais têm que estar atentos. Se a criança tiver feridas, constante medo, roupa danificada, dificuldade em dormir, pesadelos, fobias escolares graves e até faltar objectos pessoas, essa criança poderá ser vítima de bullying.
Linha S.O.S bullying - 808968888
O horário de funcionamento será das 18h00 às 20h00. Com atendimento apenas telefónico e nunca presencial, dependendo da gravidade dos casos, as vítimas serão encaminhadas para psicólogos, psicopedagogos ou mediadores de conflitos.
Sabemos que estes gestos são simbólicos, mas destinam-se a sensibilizarmo-nos e a sensibilizarmos os outros sobre as questões ambientais que estão a hipotecar o futuro do nosso planeta e, consequentemente, o nosso futuro.
