sábado, maio 30

Ser idoso em Portugal-Causa

Na sequência do abraço á minha causa criei um blog.

Passem por lá para darem uma viste de olhos .

http://seridoso.blogs.sapo.pt/


;)

sexta-feira, maio 29

Um homem com sorte!

Logan thibault era um homem comum até ao dia em que encontrou a fotografia de uma mulher durante a guerra do Iraque.
A partir dai tudo mudou, nada de mal lhe acontece, passa a estar protegido das situações mais ameaçadoras.
Quando regressa aos EUA resolve procura-la e ao encontrar a misteriosa mulher tudo muda, tudo foge do seu controlo.

Um homem com sorte é um romance de Nicholas Sparks onde o destino se mostra como força maior, que dá sentido a vida.


Vá lá, toca a ler ;)

Aumento do desemprego pode provocar crise social?

O presidente do Euro Grupo, o também primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, afirmou que o desemprego está a crescer até "níveis inquietantes".
Os ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) alertaram para o risco de que a crise económica e financeira que afecta a Europa traga conseguem uma "crise social", provocada pelo aumento acentuado do desemprego.
No final da reunião mensal do Euro Grupo, o seu presidente, o também primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, afirmou que o desemprego está a crescer até "níveis inquietantes" e considerou que os governos da região devem dirigir "todos os seus esforços" para combater a situação.
Segundo as novas previsões económicas publicadas hoje pela Comissão Europeia, a taxa de desemprego nos países da zona euro deverá crescer até aos 9,9 por cento em 2009, devendo atingir os 11,5 por cento em 2010.
Jean-Claude Juncker pediu ainda "responsabilidade social" às empresas, advertindo que no actual contexto devem evitar recorrer aos despedimentos colectivos como medida de redução de custos.
O presidente do Euro Grupo sublinhou que não se pode subestimar o "carácter explosivo" que tem o aumento do desemprego e os problemas que pode gerar, lembrando ainda que os mais prejudicados por este elemento são os estratos sociais mais baixos.
No seu encontro de hoje, dedicado quase em exclusivo à análise das novas previsões económicas de Bruxelas, os responsáveis da política económica da Zona Euro concordaram ainda que, de momento, não são necessárias mais medidas de impulso conjuntural na Europa.
Jean-Claude Juncker insistiu que o esforço que a Europa realizou para combater a crise é equivalente ao dos Estados Unidos e reiterou que "não se vê necessidade de aumentar o volume" de fundos injectados na economia.

Como contribuir para uma reciclagem mais eficiente?

Como contribuir para uma reciclagem mais eficiente?

Mais de metade do lixo que produzimos todos os dias pode ser reciclado. Veja o que pode separar em casa e onde depositar os resíduos que não devem ser deitados no lixo indiferenciado.

Porque se devem separar os resíduos recicláveis?Reciclar materiais permite reutilizá-los como matéria-prima no fabrico de novos produtos, diminuindo o uso de recursos naturais (muitos dos quais não renováveis). Além disso, fabricar novos produtos a partir de materiais usados consome menos energia do que a partir de matérias virgens.
O sector dos resíduos contribui significativamente para a emissão de gases com efeito de estufa. Já a reciclagem é o processo de tratamento de resíduos com maior potencial de redução indirecta de emissões de CO2. Num momento em que o combate às alterações climáticas surge como um dos grandes desafios ambientais, é fundamental reciclar.
A reciclagem permite diminuir a quantidade de resíduos que tem como destino final os aterros sanitários, prolongando a vida útil destes últimos e evitando a construção de novos.
Os cidadãos devem participar activamente na correcta separação dos resíduos para posterior reciclagem. Este procedimento não se deve limitar às embalagens, mas incluir todos os resíduos passíveis de ser reciclados, como os óleos usados, electrodomésticos, pilhas, automóveis, etc.

O meu contributo é importante? Para controlar os milhões de toneladas de resíduos originados todos os anos na Europa, foi criada legislação que impõe metas mínimas para a reciclagem de certos materiais, como o papel, vidro, plástico, metal, equipamento eléctrico e electrónico, pilhas e acumuladores, veículos em fim de vida, óleos usados, etc.
Em 2005 deveríamos ter reciclado, no mínimo, 25% dos resíduos que produzimos diariamente. Mas, os valores atingidos ficaram longe da meta. A recolha selectiva perfez apenas 9% dos resíduos produzidos, dos quais nem todos foram encaminhados para a reciclagem (devido aos refugos na operação de triagem).
Quanto aos resíduos de embalagem, há novas metas a atingir até 2011: 22,5% para o plástico, 50% para o metal, 60% para o vidro, papel e cartão, e 15% para a madeira. A sua contribuição é, por isso, muito importante. Não se esqueça de que a separação de resíduos para reciclar não está limitada aos ecopontos. Nos ecocentros também pode entregar outros materiais, como óleos usados, electrodomésticos velhos, madeira, etc.

Como separar as embalagens usadas?Separar em casa as embalagens usadas (metal, plástico, papel, cartão e vidro) é o primeiro passo para a sua reciclagem. Deve ter em conta algumas regras básicas:
se o seu município já faz a recolha selectiva dos resíduos orgânicos (restos de comida, por exemplo) com vista à compostagem, separe-os, então, das restantes embalagens que ainda não podem ser recicladas;
retire tampas e rolhas, pois, na maioria dos casos, são feitas de materiais diferentes da embalagem que vedam;
escorra o conteúdo das embalagens e, para evitar maus cheiros, passe-as por água (frascos ou garrafas de iogurte, por exemplo);
para poupar espaço, em casa e mesmo no ecoponto, espalme as embalagens (caixas, embalagens de cartão para alimentos como o leite ou sumos, garrafas e garrafões de plástico) sempre que possível;
embora práticos, os contentores específicos para separar os resíduos em casa não são imprescindíveis. Os sacos de plástico usados servem perfeitamente. Depois de os utilizar, deposite-os no contentor amarelo do ecoponto;
para colocar os resíduos domésticos no ecoponto, siga as indicações dadas pela autarquia.

Qual a diferença entre ecoponto e ecocentro?O ecoponto é um conjunto de três contentores para recolha selectiva de embalagens usadas: o amarelo (para as de plástico e metal), o azul (para as de papel e cartão, jornais, revistas e papel de escrita) e o verde (para as de vidro). A este conjunto pode, ainda, estar associado um pequeno contentor vermelho para as pilhas.
O ecocento consiste num parque de grandes dimensões, que recebe embalagens usadas e outros resíduos, por exemplo, madeira, entulhos provenientes de construção e demolição, electrodomésticos, móveis, óleos minerais e vegetais, baterias de automóveis, etc. Mas, como nem todos os ecocentros estão preparados para receber os mesmos resíduos, verifique o que pode entregar no do seu concelho.

E não se esqueça: separar para reciclar não significa usar apenas o ecoponto!

O que depositar ou não no embalão?

O que colocar:
Embalagens de plástico: garrafas e garrafões; sacos de plástico (de supermercado ou maiores), esferovite limpa; garrafas de iogurte; garrafas de óleo alimentar. Embalagens de aço e alumínio: latas de bebidas e de conserva; aerossóis vazios; tabuleiros de alumínio. Embalagens de cartão para líquidos alimentares: pacotes de sumo, leite, vinho, etc. (desde que escorridos).

O que não colocar:

Embalagens de plástico que tenham contido gorduras, por exemplo: margarina, manteiga e banha; cosmética gordurosa; copos de iogurte. Embalagens de plástico que tenham contido produtos tóxicos ou perigosos, por exemplo: combustíveis e óleo de motor, pesticidas. Electrodomésticos, pilhas e baterias, outros objectos de metal que não sejam embalagens: tachos e panelas, talheres, ferramentas, etc.

O que depositar ou não no papelão?

O que colocar:
Caixas de cartão liso e canelado: caixas de cereais; de sapatos e invólucros de cartão, por exemplo. Sacos e papel de embalagem de embrulhoJornais, revistas e papel de escrita

O que não colocar:

Embalagens e papéis que tenham servido para produtos orgânicos ou com gorduras: pacotes de batatas fritas, pacotes de manteiga e margarina. Fraldas, guardanapos, lenços e toalhetes. Papeis metalizados (folhas de alumínio), plastificados ou de autocolantes. Embalagens de produtos tóxicos e perigosos: sacos de adubos, pesticidas e cimento, por exemplo. Loiça de papel.

O que depositar ou não no vidrão?

O que colocar:
Garrafas de vinho, refrigerantes ou cerveja, boiões e frascos são os materiais por excelência que compõem o casco, destinado a ser novamente fundido.

O que não colocar:

Objectos em cerâmica e porcelana são um autêntico veneno para a reciclagem do vidro, pelo que deve depositá-los no contentor do lixo indiferenciado. Objectos em cristal, pois contêm chumbo na sua composição. Materiais de construção (estuque, tijolos, cimento, etc.) também devem ser banidos do vidrão ou de qualquer outro contentor dos ecopontos. Vidros especiais, como os provenientes de pára-brisas, janelas, lâmpadas, espelhos, vidros com rede de arame, pirex, pois modificam a composição do vidro de embalagem.

Crónica sobre a crónica

Quando compro o jornal todos os dias, leio a crónica e questiono-me como é que alguém podia ter tema dia após dia para escrever uma crónica. Como conseguem os meios de comunicação terem sempre alguma coisa para criticar? Como conseguem os cronistas estarem tão atentos ao quotidiano a fim de escreverem todos os dias sobre assuntos da actualidade?
Pois é, parece que agora este problema me tocou a mim. Não tenho de escrever uma crónica todos os dias (felizmente), mas todas as semanas. Uma dor de cabeça comparável a estar duas horas a ouvir Zé Cabra. Ou talvez não. A crónica tem um segredo. E eu sei qual é. Posso-vos contar mas teria que vos matar. Pronto, eu conto, caso contrário esta crónica não teria sentido. Para escrever uma crónica não é preciso saber mais, ser mais actual ou muito inteligente. Só é preciso estar-se atento. Alguma vez uma crónica vos disse alguma coisa de novo? Pois a mim não. As crónicas falam de assuntos que conhecemos bem, com os quais somos confrontados todos os dias. A única diferença entre um cronista e uma pessoa comum, um não-cronista é a maneira como cada um olha para aquilo que o rodeia. É fazer um olhar sobre o mundo daqueles que se fazem na sala de espera de um centro de saúde. Ou por menos que eu faço. Calma, sobrancelhas arqueadas de dúvida, vou passar a explicar. Não sei se acontece a outras pessoas, mas quando estou na sala de espera de um consultório médico, fico com um espírito crítico e uma ironia muito aguçados. Não sei porque é que o ambiente me proporciona isto, mas imagino que o mesmo deva acontecer em todos os locais com uma grande variedade de pessoas, só que nunca reparei. Isto tudo, por incrível que pareça, tem uma conclusão. Nós identificamo-nos com uma crónica, por nos identificarmos com a realidade que lá está exposta. E isso é possível pela convivência diária que temos todos os dias com milhares de pessoas. Um bom cronista é aquele que não despreza os pormenores engraçados da vida, que aprendemos a desprezar com a experiência, alertando-nos para esses mesmos pormenores (eu sei, muito kafka da minha parte).
Concluindo, os cronistas dos jornais e revistas não são intelectuais que passam a sua vida rodeados de livros de capa dura nas suas grandes bibliotecas de pinho, com um ar séptico, pegando no seu cachimbo e usando camisolas com losangos (eu imagino todos os intelectuais sendo britânicos e estando presos no século XX num ambiente bucólico). Os cronistas são pessoas que tal como nós estão horas no Registo Civil e observam as intrigas entre as funcionárias e as pessoas que estão à espera, são pessoas que tal como nós estão presos no trânsito e estão atentos às tentativas dos “espertinhos” de fugirem ao trânsito, são pessoas que tal como nós vivem no mundo actual, o melhor tema de uma crónica possível por nunca estar esgotado. Relativamente ao media, os cronistas que escrevem para jornais dizem que o futebol português é um vergonha e que os árbitros são comprados, que o governo é uma vergonha e é por causa dele que há crise, que a educação é uma vergonha porque os miúdos já nem a tabuada sabem, enfim um monte infindável de vergonhas das quais falamos todos os dias na paragem do autocarro ou no café. Assim, é só preciso ter a percepção do que se passa mesmo ao nosso lado para se escrever uma crónica. Se não acreditam olhem para mim, não tenho um curso catedrático, mas bom vou-me safando nisto de ser uma “cronista”.

quinta-feira, maio 28

Edaísmo

Sabe o que é o edaísmo? Provavelmente não, mas também é muito provável que já tenha sido uma das suas vítimas. De facto o edaísmo é um preconceito em relação a uma ou mais pessoas baseado na idade e está na centro duma forma de discriminação muito comum: A discriminação etária. Exemplos são muitos e diversos. Desde a recusa dum seguro por ter mais de 55 anos, passando por ser propositadamente mal servido num bar para “jovens” e pela desvalorização da opinião por se ter um “aspecto muito juvenil”, até à recusa duma oportunidade profissional (in)justificada em se ser muito novo ou muito velho.

A discriminação etária é tão comum e frequente que muitas vezes nem nos apercebemos da sua existência. Aceitamo-la tacitamente, confundindo-a com falta de educação ou achando-a justificada por razões culturais. No entanto, como todas as formas de discriminação, ela afecta negativa e injustificadamente os direitos de cidadania das pessoas, podendo levá-las ao isolamento e à exclusão.

No que se refere ao mundo das organizações, estudos feitos em Inglaterra demonstram que esta é a forma de discriminação mais frequente. Pelo menos 40% das pessoas já sentiram na pele, duma forma ou de outra, a discriminação fundada em razões de idade. É, no entanto, uma forma de discriminação da qual a maioria das pessoas na maioria das culturas ainda não tem uma consciência clara, razão pela qual formas evidentes dela são praticadas “às claras” pelas empresas e são pacificamente aceites pelas pessoas.

Um jovem e talentoso cronista dum semanário de referência do nosso país, queixava-se num dos seus recentes textos que aos jovens deste país só lhes resta emigrar porque o “sistema” está confortavelmente instalado não deixa oportunidades para quem pode e quer fazer e fazer diferente. Não deixa de ter razão, mesmo que se pudesse responder que os que agora estão instalados, já tiveram de lutar há uns anos atrás para combater o mesmo problema.

No entanto, na minha função de “Executive Searcher” não posso deixar de dizer que a realidade dos dias que atravessamos é que a larga maioria dos casos de discriminação pela idade se consubstancia através do evitar / dificultar de contratação das pessoas acima cinquenta anos. Quem vive no mundo das organizações sabe que apesar das teorias da “Aging workforce” e da escassez de talento, a verdade é que, por mais talentoso que se seja, ter mais de cinquenta anos é uma dificuldade quase insuperável no mercado de trabalho.

Ainda por cima estamos perante uma prática ilegal. O Código do Trabalho estipula no seu artigo 22.º (artigo 25 após a revisão) que " nenhum trabalhador ou candidato a emprego pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão, nomeadamente, de ascendência, idade, sexo, orientação sexual, estado civil, situação familiar, património genético, capacidade de trabalho reduzida, deficiência, doença crónica, nacionalidade, origem étnica, religião, convicções políticas ou ideológicas e filiação sindical”.
O princípio programático subjacente a esta norma é que, salvo quando exista um “requisito justificável e determinante para o exercício da actividade profissional”, as pessoas devem ser avaliadas pelas suas competências e não pela sua idade. Apesar disso e nas “barbas” distraídas das autoridades competentes (ACT), todos os dias surgem exemplos concretos de discriminação baseada na idade. Desde os anúncios de emprego para funções normais referindo “pretende-se pessoa até aos 35 anos”, passando pela fixação de critérios de promoção interna que afastam os mais velhos ou os mais novos, até exemplos (que todos conhecemos) de “processos de downsizing” em que, assumidamente, se convidam preferencialmente os trabalhadores mais velhos, porque . . . são mais velhos, ou os mais novos porque . . . são mais baratos.

Nestas, como em muitas outras situações, o problema não é a falta de leis. É mais um problema de consciência cívica e de educação. No universo das organizações, cada um deverá assumir as suas obrigações. Aos professores compete-lhes fazer doutrina e educar as actuais e futuras gerações. Aos gestores de Recursos Humanos cabe-lhes criar uma cultura de “compliance” e não discriminação. À Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) compete moralizar e fiscalizar o cumprimento das leis.

Estou certo que dentro de poucos anos esta situação será bem diferente. As pessoas irão tomar consciência dos seus direitos (há pouco tempo nos USA sete colaboradores da Lockheed Martin Corp. foram “americanamente” indemnizados por esta razão) e as empresas passarão a ter outro cuidado, não só por razões legais / financeiras, mas também por razões de imagem pública. Nenhuma empresa quer ver a sua imagem manchada com um caso de discriminação.

Sintra, 28 de Maio de 2009

José Bancaleiro

Cuidados Paliativos

Esta é a minha causa sobre os cuidados paliativos, que julgo que muitas pessoas não sabem o que significa:

http://morrercomdignidade.blogs.sapo.pt

Visitem é por uma boa causa...

quarta-feira, maio 27

Internet

E se as crianças vierem a descobrir informações sobre pornografia ou drogas?

Habitualmente as crianças encontram sempre o que lhes interessa; quanto mais escondido estiver, com mais afinco elas procuram.Nem mesmo o puritano mais arreigado terá certamente a coragem de criticar as crianças por estas serem curiosas. Esteja consciente de que isso pode acontecer; as crianças pertencem à geração do Duke Nukem. Muitas instituições de ensino têm vindo a tomar medidas para limitar o acesso a assuntos polémicos e algumas empresas estão a desenvolver programas que impedem o acesso a material que contém palavras-chave relacionadas com material sexualmente explícito ou drogas. O maior desenvolvimento actual é o PICS (Plataform for Internet Content Selection), um sistema de classificação de páginas da Web relativamente ao conteúdo, que permitirá que o software da Internet seja configurado com uma barra nas páginas «para maiores de 18 anos». É provável que este sistema, ou um sistema semelhante, se venha a tornar uma função standard dos browsers da Web. No entanto, é impossível filtrar a Internet na sua totalidade, talvez porque a finalidade desta não é apregoar conceitos de moral
Se está preocupado com o facto de que as crianças se podem perverter na rede, talvez se sinta mais descansado se souber que menos de um por cento dos newsgroups da Internet são dedicados ao sexo, sendo esta percentagem ainda menor nas páginas da World Wide Web. Que tal comparar isto com as revistas existentes nas prateleiras do quiosque do seu bairro?
Pense também que as crianças expostas à Internet poderão amadurecer mais depressa, aprendendo a pensar de uma forma mais livre e independente. As primeiras impressões que terão de assuntos tais como a droga, o sexo e os cultos religiosos serão, normalmente, através de debates e discussões interactivas. Se alguém afixar um artigo num newsgroup dizendo que o crack é uma forma fácil de arranjar dinheiro e amigos, este poderá atrair vinte artigos negativos em resposta. Seguindo o curso das respostas, as crianças poderão compreender de que lado está a razão e formularem as suas próprias opiniões com base em factos objectivos.

Uma das coisas que pode ajudar o nosso corpo e a nossa mente são as clínicas de tratamentos estéticos, de nutrição, e de beleza. Estas clínicas dedicam-se à "oferta" dos mais modernos tratamentos de estética e beleza e desde que foram criados que trabalham em busca de novas tecnologias para tratamentos de emagrecimento, celulite, depilação permanente, cuidados para corpo e cara para a mulher e também para o homem.
Claro que tudo isto é bom para o nosso corpo, mas também para a mente, faz-nos sentir melhor connosco próprios, termos mais auto-estima, logo temos um modo de viver a vida mais feliz e com mais confiança. Estes tratamentos podem ser também perigosos e exagerados, se forem em excesso. Mas um pequeno tratamento de nutrição e/ou de estética só nos faz é bem! Assim conseguimos mudar fisicamente de forma saudável e ter uma mente mais descansada sem complexos.

Impactes ambientais do Desporto

Que impactes ambientais pode ter a prática desportiva, seja no meio urbano ou em áreas (quase) naturais? Como minimizá-los? Neste artigo é feita uma reflexão introdutória sobre o tema.
O desporto pode ser definido como uma participação organizada que tem por objectivo a manifestação ou o melhoramento das condições físicas e psíquicas de um indivíduo ou grupo de indivíduos, o desenvolvimento das relações pessoais e a obtenção de resultados em competições de todos os níveis. Por outras palavras, pode dizer-se que o desporto, é uma excelente ferramenta social para melhorar a qualidade de vida e a saúde dos cidadãos.
À medida que as sociedades modernas se vão desenvolvendo, o fenómeno do “desporto” vai adquirindo maiores proporções. Mas também são as sociedades mais avançadas as que maior ênfase, colocam na consciencialização social para proteger o seu investimento.

A natureza, é mais uma atracção para se praticar desporto, e existe mesmo, uma relação simbiótica entre ambos, o que pode trazer vantagens e desvantagens para a própria natureza:

Com isto deve ter-se em conta também o planeamento urbanístico das cidades, devido aos problemas inerentes que impedem um bom desenvolvimento das instalações desportivas, como a ausência de espaço, por exemplo. Assim sendo, pode-se começar a pensar em ecologia desportiva, que se poderá ocupar da boa implementação de instalações desportivas, de jogos e de recreio, no ecossistema local.

Classificação dos desportos em função do meio

De um ponto de vista ambiental, podemos classificar os desportos em dois grandes grupos:
. Desportos que necessitam de instalações desportivas especificas:
. Desportos que não necessitam de instalações específicas

Se bem, que os primeiros podem causar um grande impacto no ambiente, devido sobretudo às instalações de que necessitam, os segundos podem produzir circunstancialmente danos na natureza muito importantes, como actividades de caça, pesca, ou até mesmo as bicicletas de montanha, cujos praticantes deveriam ser os mais interessados em manter o meio ambiente protegido, mas apesar disto nem sempre actuam em beneficio destes interesses. Por outro lado, muitos dos desportos, que não precisam de instalações específicas, precisam de instalações especiais, tais como os desportos náuticos, que precisam de portos, alguns desportos aéreos, que precisam de aeródromos relativamente perto, o que pode provocar desequilíbrios ambientais.

Instalações desportivas no meio urbano

Assim, pode afirmar-se que o auge da prática desportiva é um feito do mundo desenvolvido, mas a grande cidade não é o meio mais adequado para muitas práticas físicas, devido à falta de espaços verdes, contaminação atmosférica e acústica, etc. Tal implica que se devem construir instalações adequadas dentro da própria urbe. Por outro lado, há instalações desportivas que só são viáveis em grandes cidades, devido principalmente a factores económicos, de necessidade de massificação de habitantes, e de concentração.
Não se pode cair no equívoco de se pensar que os grandes problemas do meio ambiente são unicamente gerados pela indústria. A prática físico desportiva e a construção de instalações para estas práticas, contribuem para a degradação ambiental, da mesma forma que a construção de habitações, parques industriais ou até mesmo estradas.
Pode-se falar de uma dupla influência: do meio urbano sobre a instalação desportiva (e sobre os atletas que a usam), e da instalação sobre o meio urbano onde está confinada. As duas são muito importantes, pois o meio onde se realiza o desporto influência muito, tanto psíquica como fisicamente, os desportistas, e não é desejável que a instalação provoque uma deterioração do meio ambiente que a rodeia. Esta deterioração ambiental pode ficar a dever-se a dois factores essenciais:
. Arquitectura inadequada das instalações, desenhos defeituosos, ou materiais inadequados, e
. Como consequência do uso da instalação, altos consumos energéticos, excessiva produção de resíduos, gestão incorrecta das instalações.

Estes problemas poderiam ser resolvidos ou minimizados se se obrigasse ao cumprimento rigoroso de uma legislação adequada, e se os desenhadores das instalações colaborassem com os próprios desportistas.
As consequências mais importantes podem-se diferenciar-se em impactes directos ou indirectos derivados da prática desportiva:
Há que assinalar que as actividades desportivas que causam mais efeitos sobre o meio natural são as que resultam de impactes indirectos. Se pensarmos no aumento de estâncias de ski, de portos desportivos, e os resíduos que estas instalações produzem, podemos ter uma ideia do impacte que provocam no meio ambiente, sobretudo se não são tidas em conta medidas de prevenção adequadas. As principais causas destes impactes resultam basicamente do seguinte:
. Ausência de educação ambiental.
. Falta de regulamentos sobre os espaços naturais.
. Confusão sobre as competências e administração dos espaços naturais.
. Explosão no tempo e no número de pessoas que usam os espaços naturais
. Escassos recursos, (materiais e humanos) dedicados à conservação e controlo dos impactos no meio.

Como conclusão, e como dizia o escritor Fernando Namora, “Tanto ou mais que as pessoas, os lugares vivem e morrem. Com uma diferença: mesmo se já mortos, os lugares retêm a vida que os animou. No silêncio, sentimos-lhes os ouvidos vigilantes ou o rumor infatigável dos ecos ensurdecidos.” Compete a todos ajudar a preservar o meio ambiente em que vivemos, e está na educação a chave para esta vitória. A educação é um processo social, é desenvolvimento, Não é a preparação para a vida é a própria vida.

terça-feira, maio 26

Sida

Doença em que o sistema imunológico é enfraquecido por um vírus.

A SIDA é a sigla da Síndrome de Imunodeficiêncis Adquirida. É causada pelo HIV ou Vírus da Imunodeficiência Humana. Este vírus ataca o sistema imunológico das células T auxiliares. Reduz o seu número, tornando mais difícil ao corpo defender-se do ataque de microrganismos. Como resultado, as pessoas com HIV correm o risco de infecções que o corpo normalmente seria capaz de combater. A SIDA chamou pela primeira vez a atenção dos médicos na década de 80. Espalhou-se por muitas partes do mundo, incluindo a Europa, América do Norte e África. Até agora ainda não tem cura.


O Instituto Português de Oncologia

Abraçar uma causa
(plano de trabalho)

A minha escolha de causa para abraçar é falar do IPO de Lisboa, que recebe doentes do Centro, Sul, Ilhas do país e PALOP’s, especificando na parte de Pediatria. Este foi um tema que escolhi porque achei que estava mal informada e com uma ideia errada do que é o IPO e de como tudo se processa lá dentro e como é um dia. O meu grande interesse por crianças foi um dos principais factores que fez escolher a parte de pediatria, e como em qualquer altura podemos ter alguma criança a passar por uma doença oncológica devemos estar preparados. Foi numa visita ao IPO para fazer este trabalho que percebi a imagem errada que é passada cá para fora. Fiz esta visita com duas educadoras de infância na Pediatria do IPO. No 7º piso, do edifício central é onde ficam as crianças e adolescentes quando estão numa fase inicial de tratamento e de internamento. Está dividido em várias salas e quartos. Salas de brincadeira e de convívio entre doentes e familiares, salas das educadoras, uma sala que dão o nome de escola onde se tenta que haja uma ligação com escola de onde vieram para que não percam ao máximo a matéria, salas de trabalho dos enfermeiros e médicos e sala dos voluntários e os quartos de isolamento ou de internamento apenas. É nas salas de convívio e de brincadeiras onde se tenta que os familiares e doentes tenham um tempo em que se abstraíam dos problemas e da doença. Os familiares vão tendo uma troca de experiências entre eles e vão-se criando amizades.
O IPO é levado muitas vezes como uma instituição, mas é uma das ideias erradas que se as pessoas têm. As crianças do IPO não são umas coitadinhas nem nada assim, são crianças que estão a passar uma altura má nas suas vidas em que precisam de estar no hospital e com ajuda médica. Mas são crianças capazes de sorrir e de ter momentos bons, aprender e divertirem se mesmo nesta fase tão má.
O IPO está cheio de doações, doações que recebem, mas que nem sempre são as mais certas. As pessoas dão aquilo que já não querem, e deviam dar aquilo que gostavam de receber. Levou me a pensar na forma como ajo(?) e como penso. Se não queremos aquilo que doamos porque razão hão de aquelas crianças querer? . O IPO não é uma instituição para crianças desfavorecidas, é um hospital com crianças que estão à espera de ser curadas e de tratamento, crianças iguais às que estão cá fora. O IPO tem uma grande preocupação em tentar que aquele ambiente ali vivido seja o mais familiar possível e que leve a que as pessoas se abstraíam de tudo o que se passa nem que seja por momentos. Os pais ou alguém responsável pelos doentes, podem permanecem junto dos doentes, já que esta proximidade é necessária e muito bem vista aos olhos dos médicos, sendo estes tratamentos tão dolorosos. Há toda uma envolvência por parte dos médicos, enfermeiras, educadoras e até pais que estão ali com os filhos, com outras crianças do serviço de Pediatria.
Há no IPO, e fora do edifício central, uma sala de espera onde as crianças, adolescentes, ou antigos doentes em ambulatório, onde estão à espera entre as consultas, os tratamentos ou as análises no “hospital dia”. É nesta sala onde há espaço para brincadeiras, para os mais pequenos e adolescentes, e um espaço mais calmo e multimédia.
Todo o IPO tenta levar a “rua” ao hospital para aquelas crianças que ainda não podem sair. Tentam ao máximo fazer com que a fase difícil por que estão a passa estes doentes, tenham o sofrimento minimizado ao máximo.
Eu faço este trabalho e abraço esta causa com o objectivo de me instruir a mim própria e dar a conhecer o IPO e todo o trabalho que é realizado no IPO ás outras pessoas. Há uma necessidade enorme de ensinar às pessoas a forma como lidar melhor com as doenças oncológicas e como fazer uma reinserção na sociedade sem descriminações nem cometer erros. E fazer com que não achem que estas crianças ou adolescentes são uns coitadinhos. Temos de aprender sobre as doenças para poder mos ajudar realmente.

O meu Auto-retrato

Nasceu em 1993, em Lisboa, Portugal.
Mede cerca de 1.65 metros.
Comprometido, de momento.
Tenta tudo o que é possivel para não fazer esforço fisico.
Não tem qualquer problema com os vizinhos.
Tímido, apenas mostra a sua verdadeira personalidade aos amigos.
Quem o vê pela primeira vez pensa que ele é introvertido.
Detesta pessoas intrometidas ou exibicionistas.
Odeia cortar o cabelo.
Gosta de ir ao cinema, ver televisão e dedica a maior parte do seu tempo ao lazer.
Come qualquer coisa, em cinco minutos o prato está vazio.
Tenta ajudar, sempre que pode.
Não gosta de dar nas vistas.
Bastante distraido.
Não teme a morte.
Veste qualquer coisa, desde de que seja confortável.
Raramente está de mau humor.
Questiona a razão de viver.
Não tem razão de dizer que não é feliz.
Espera viver até aos 80 anos.
O Bullying é nos dias de hoje um dos maiores pesadelos que há nas escolas e eu, para defender a minha causa, criei um blogue: http://aminhacausabullying.blogs.sapo.pt Desta forma, divulgo-a e tento fazer com que as vítimas aí encontrem soluções que as ajudem a enfrentar da melhor forma este pesadelo.


segunda-feira, maio 25

Crónia sobre a imprensa

A imprensa é o mundo. Sem ela não saberíamos nada, é ela que nos informa sobre o que se passa no Universo, e se por algum motivo acabasse, provavelmente ficaríamos desesperados, um bocadinho mais do que já estamos. Mas é aquela que não serve para nada, que mais gostamos e que nos desperta mais interesse: a imprensa dita cor-de-rosa. Não conseguimos evitar, necessitamos de conhecer a vida das pessoas que se dizem famosas. O que interessa para a minha felicidade saber se a Diana Chaves namora com o César Peixoto ou se a Luciana Abreu se veste bem ou mal? Mas a verdade é que gostamos e lemos. Admito, que eu própria gosto bastante. O que por vezes me enerva. Se calhar porque gostava de ter a vida deles, de ir a festas e receber imenso dinheiro. Pronto, há inveja nas minhas palavras, admito. É uma inveja saudável, mas não consigo evitar. Se esta nossa enorme curiosidade sobre a vida dos outros acabasse, as revistas eram obrigadas a mudar de estratégia de venda. É isso! O que tem de mudar somos nos, porque as revistam só publicam aquilo que gostamos de ler. Somos nos, os consumidores daquelas revistas sem interesse nenhum que lhes damos dinheiro, como se isto estivesse bom para andar a dar dinheiro a alguém. Mas isto seria muito difícil, porque os portugueses não gostam de mudar, a rotina de ler a revistinha cor-de-rosa já faz parte do dia-a-dia. Até eu, que às Quartas-feiras nunca me esqueço de comprar a revista (não vou dizer nomes, porque isso seria publicidade, seria dar-lhes mais dinheiro e como estamos em crise).

domingo, maio 24

"Liga a telefonia, Zé!"


Longe vão os tempos em que o Zé ligava a telefonia para saber o que se passava no resto do planeta: como ia a guerra, o resultado do Sporting-Benfica, as novidades no mundo da política... O pequeno rádio era o centro, a única coisa que ligava a pequena aldeia com o mundo exterior. Os serões eram muitas vezes passados em família ao redor do pequeno aparelho precioso. Atentos a cada palavra vinda do outro lado, os olhos dos ouvintes brilhavam, espantados com tamanha tecnologia! Irónico, não é?
Hoje, que atenção se-lhe dá? Rodeados de televisões HD, computadores portáteis com ligação à Internet e tantos outros meios de comunicação, esquecemo-nos daquele que em tempos foi indispensável. Gostamos da imagem, de algo 'palpável'. Imaginar dá demasiado trabalho! Mas é pena. É pena só lhe ligarmos um bocadinho quando vamos no carro (e isto é se não tivermos uns cd's por perto...). É pena porque faz bem imaginar, não recorrer apenas ao que mais nos cativa, mas escutar mais de perto a palavra em si. É verdade que vamos evoluindo e como tal os meios de comunicação também, mas com a morte do rádio morre toda a sua herança cultural, todos os grandes relatos por ele transmitidos, todas aquelas grandes notícias que nos chegaram aos ouvidos enquanto estes estavam coladinhos à telefonia... Não vejo ninguém ir para o café ouvir o relato da bola!
Será que daqui por uns anos acontecerá o mesmo com a televisão? Tornar-se-á ela 'coisa de antigos'? Teremos de esperar para ver... Mas será estranho se daqui a uns anos se ouvir "TV Cabo? Meo? Isso está desactualizado, filha..."!

Nem de prepósito

"Não é característica do jornalismo imparcial estar contra tudo e todos. Aliás, estar contra tudo e todos só pelo simples facto de não gostar do rumo do país é vergonhoso, uma vez que não permite distinguir o que se faz de bom e o que se faz de mau neste país à beira mar plantado"
Nuno Oliveira

Depois de se ter abordado na aula o tema do "nosso" jornalismo, deparei-me com esta fantástica situação enquanto estava na paz e serenidade do meu lar. Neste "jornal de sexta" houve talvez uma inversão de papéis, não?

Subsídio

Actualmente, quem ficar sem trabalho terá de descontar mais anos para ter direito ao subsídio e, nalguns casos, recebe por um período de tempo menor. Poderá ainda ter de aceitar um emprego numa profissão diferente. Para tal, o trabalhador tem de fazer o pedido no Centro Regional de Segurança Social da sua área de residência no prazo de seis meses a contar do desemprego.
Um trabalhador que tenha sido despedido, que tenha chegado o fim do contrato sem ser por velhice ou validez, rescisão por justa causa ou por acordo com a empresa tem direito a receber subsídio; Um trabalhador despedido por justa causa só tem direito a subsídio se contestar a decisão da empresa em tribunal; O período de descontos mínimos para ter direito ao subsídio foi alargado: 450 dias de trabalho nos 24 meses anteriores ao desemprego; No caso do subsídio social de desemprego, o prazo de garantia é de 180 dias (6 meses) nos últimos 12 meses.
Longe vão os tempos dos grandes convívios sociais, em que as pessoas saíam à rua cheias de alegria e de vontade de confraternizar. As crianças corriam como baratas tontas e riam com a espontaneidade que lhes é característica; as senhoras juntavam-se em pequenos grupos, falando das suas lides e de como a filha da vizinha tinha finalmente «desencalhado»; os homens jogavam às cartas, muito bem acompanhados pelo copo cheio ou a cigarrilha.
Mas isso, isso era dantes! Hoje em dia já ninguém tem disponibilidade (para não dizer: vontade) para isso. Uns porque estão cansados do trabalho e preferem deitar-se no sofá a ver televisão; outros porque acham que da sua vida sabem eles e não precisam de mais ninguém.
Tretas! O que acontece, de facto, é que as pessoas perderam a prática de sorrir, de serem solidárias, a prática da simpatia e da disponibilidade e receptividade para com os outros. É normal, anda toda a gente a faltar aos treinos...
"Individual" é agora a palavra da moda e já nem as famílias se juntam para o típico almoço de Domingo. Mesas cheias? Já não sei o que são! Estamos no tempo de "cada galinha no seu poleiro", em que o esforço de investimento é incrivelmente egoísta. Compra-se um bom sofá e os últimos modelos de electrodomésticos e é-se feliz, será?
Não! De modo algum! É preciso sair da toca, trocar sorrisos, ideias, preocupações. É preciso haver interesse pelos outros, querer saber, preocupar-se!
Tudo o que é social parece trazer um rótulo com um aviso de falta de qualidade e, continuando assim, esses produtos vão acabar por sair do mercado.
E mais grave que isto é a discrepância que existe entre a capacidade das pessoas para criticar e a sua capacidade para mudar. O espaço público é já quase nada, porque a sua manutenção exige esforço.
Deixem-se disso! O acto de viver não é como uma escova de dentes, o acto de viver não é pessoal e intransmissível.