quarta-feira, maio 6

Internet

Não há nada pior do que uma pessoa sentir-se ultrapassa, quando todos os outros falam sobre algo que não lhe diz absolutamente nada. A Internet tem causado este efeito ao longo dos últimos tempos. Está em tudo aquilo que nos rodeia; tudo está na Internet, tudo é ciber-qualquer-coisa. Mas, a não ser que já tenha estado ligado à Internet, continuará às escuras. Se ela o assusta, não se preocupe. Poderá parecer um processo de aprendizagem radical, mas é certamente rápido e permite-lhe obter resultados práticos em pouco tempo.

Mas o que é a Internet?
Contrariamente ao que muitas pessoas pensam, a Internet (ou Net) não é dedicada as computadores. Na realidade, a Internet é dedicada às pessoas, às comunicações e à partilha de informações. A Internet permite-nos ultrapassar fronteiras físicas, tal como a distância, para que possamos trocar ideias.
É claro que isto nunca poderia acontecer sem computadores e redes informáticas. A definição formal da Internet diz-nos que é uma rede internacional de computadores, mas este conceito pode ser alargado de modo a abranger também o conteúdo da Internet.

Que é que a Internet pode fazer por mim?
Ter a Internet ao seu alcance é ter mais de 40 milhões de perigos à sua disposição. A única diferença é que não lhes tem de pagar nada. A Internet poderá encontrar respostas a todas as suas perguntas, enviar instantaneamente mensagens através do planeta, transferir documentos, fazer compras
noutro continente, ouvir músicas novas, visitar galerias de arte, ler livros, jogar, conversar(MSN), ler
as últimas notícias em vários idiomas, conhecer pessoas com interesses idênticos aos seus, obter software ou apenas navegar sem preocupações em oceanos de informações perfeitamente inúteis.

Também pode utilizar a Net como uma ferramenta comercial, para comunicações via e-mail e para publicitar e vender produtos. Na realidade, prevê-se que a Internet se vai tornar tão vital para as empresas como o telefone e o fax, já que os substitui de grandes benefícios.



Quem controla a Internet?
Toda a gente, mas ninguém em particular. Existem vários organismos dedicados às convenções e consistência internacionais da Internet. Entre os mais proeminentes encontram-se o Internet Network information Center (InterNIC), que regista os nomes dos domínios, (função que, em Portugal, está atribuída à F.C.C.N - Fundação para a Computação Científica Nacional) e a Internet Society que, entre outras funções, assume a responsabilidade da definição dos padrões técnicos e o Worl Wide Web Consortium, que discute o futuro das linguagens de programação da Web. No entanto, ninguém «controla», na realidade, a Internet. Viso que a Internet é uma rede composta por redes, a maior parte das responsabilidades está concentrada em cada rede local. Por exemplo, se tiver problemas de ligação, deverá contactar o seu fornecedor de serviços. Se tiver objecções quanto a material colocado num servidor japonês, terá de dirigir as suas reclamações ao administrador desse servidor.
Apesar de promover a liberdade de opinião, a Internet não é tão anárquica como alguns meios de comunicação o fazem parecer. Se infringir as leis do seu país e for apanhado, será processado. Por exemplo, vamos supor que decide publicar em Portugal um documento que descreve as acções de um ditador militar. É óbvio que as autoridades portuguesas não irão presta qualquer atenção ao se documento as ele dera casar problemas a alguém que for apanhado a descarregá-lo. Este exemplo também se aplica a outro material passível de causar controvérsias, tal como a pornografia, os guias de bolso para terroristas, as informações sobre drogas e as sátiras religiosas. Bem vistas as coisas, a Internet não é um mundo completamente novo.



Para quem não souber o significado das seguintes palavras:

Proeminente: que se destaca.

Passível: que fica sujeito a...

Controvérsia: polémica.

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