quinta-feira, maio 7

Curiosidades ciêntificas


Um material desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, é capaz de se auto consertar apenas com a adição de água e dióxido de carbono (CO2). O auto conserto é possível porque o novo material foi desenvolvido para dobrar-se e quebra-se em finíssimas lacunas, equivalentes à metade do diâmetro de um fio de cabelo humano, em vez de quebrar-se em pedaços ou criar fissuras grandes, como acontece com os materiais normais. O novo material poderá tornar as obras mais seguras e mais duráveis. Por exemplo, uma ponte danificada por sobrecarga ou por abalos sísmicos poderia voltar a ser utilizada normalmente em poucos dias. A capacidade de auto consertar-se do novo material deve-se ao uso de um cimento muito seco que, quando exposto por uma fissura, reage com a água e o dióxido de carbono do ambiente para formar uma espécie de "cicatriz" de carbonato de cálcio - o mesmo material encontrado nas conchas de animais marinhos. Nos testes em laboratório, o processo de cura levou entre 1 e 5 ciclos de água e de secagem. O novo material é chamado ECC ("Engineered Cement Composite"), é mais flexível do que o material tradicional e comporta-se mais como um metal do que como um vidro. Hoje, os construtores reforçam o material com barras de aço, com o objectivo de manter as fissuras tão pequenas quanto possível. O problema é que essas fissuras, por minúsculas que sejam, deixam entrar líquidos que corroem o aço, o que reduz a resistência da construção ao longo dos anos. O EEC é reforçado com fibras sintéticas, não estando sujeito à corrosão.

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