sexta-feira, abril 17

Grande P

Falar de publicidade não parece algo importante mas, se pensarmos bem, chegamos à conclusão que a publicidade é uma parte importante da nossa vida. Todos os dias somos bombardeados com esta por todos os lados. Com a excepção das zonas muito pouco desenvolvidas, por onde quer que passemos lá está o belo do anúncio, a convencer-nos que aquela marca é melhor do que todas as outras que não se conhecem, e que se deve comprá-la, nem que seja porque o anúncio estava giro ou simplesmente porque passamos a saber o nome da marca daquele produto.
Há alturas melhores do que outras para bombardear as pessoas com publicidade. Quando era pequena, lembro-me de passar muito tempo à frente da televisão a ver anúncios de brinquedos. Depois, na minha longa lista de prendas que pedia ao Pai Natal constavam obviamente brinquedos que tinham sido anunciados na televisão, normalmente os que passavam mais vezes porque queria ter sempre a certeza que os nomes estavam bem escritos - há que atender ao facto de que na altura não escrevia muito depressa. Agora, mais crescida, a pressão publicitária é diferente: a toda a hora passam tortuosos anúncios com mulheres bonitas, com corpos perfeitos. Anúncios de comprimidos para emagrecer, cremes para a celulite. Quase no verão, não há como ignorar estes anúncios.
É impossível negar o poder da publicidade - tanto comercial como institucional. Ambos os tipos de publicidade têm valor. Alguns anúncios determinam as nossas escolhas, é o caso do primeiro tipo de publicidade, outros conseguem até mudar a nossa forma de pensar, sendo algumas mensagens transmitidas muito importantes. No mundo civilizado, há quem viva da publicidade e para a publicidade e é a jogar com esta que se podem fazer manipulações da opinião pública que podem vir a ser bastante benéficas para nós, humanos, e para o mundo. Tudo pode estar nas "mãos" de algo aparentemente tão superficial.

2 comentários:

Miss S disse...

Pensamos que não somos influenciáveis; afinal, trata-se apenas de publicidade - aquela coisa que tá sempre lá e a que sabemos que nunca se deve dar muita importância - mas na verdade, inconscientemente mexe connosco.
E este 'connosco' é com TODOS - crianças, adolescentes, adultos, idosos, homens/mulheres, solteiros/casados...porque qualquer um está habilitado a deparar-se com publicidade. Estamos a ouvir música na rádio e, de repente...lá aparece ela! Ligamos uma televisão, passamos por uma paragem de autocarro...e somos bombardeados.
Por isso, este tema interessa igualmente a TODOS.
Estou certa que continuarás a presentear-nos com grandes ideías, Grande J! ;)

Catarina Araújo disse...

Penso que tens razão quando disses que que a publicidade pode ser um meio, não só de manipulação, mas também de transmissão de ideias de mensagens importantes. A publicidade é uma arma, e como todas as armas, esta pode ser perigosa se cair nas mãos erradas mas também pode ser usada para bons propósitos. Cabe-nos a nós percebermos a natureza da publicidade, pois parece que não somo nós que a escolhemos para entrar na nossa vida, ela parece impor-se.